"Nunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar cor de mar se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do des...
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A dor que eu sentia dentro de mim, era mais uma prova que eu amava aquela mulher com a minha vida. 1 mês havia se passado e eu praticamente não fiz mais nada da minha vida... chorava todas as noites na porra daquele quarto com os meus pensamentos afundados nela sem parar e me sentia um completo idiota. Era torturante ficar sem ela, até mesmo sem tá enchendo o meu saco como ela fazia o tempo todo... mas eu sentia e continuo sentindo falta dela acima de tudo e acima de mim mesmo.
Era 15h da tarde, fui comer alguma coisa na cozinha e vi aquela velha que voltou a trabalhar aqui, depois das milhares insistência do Anthony.
— Tudo bem, velha? — Ela permaneceu calada e ri dela. — Não vai falar comigo não?
— Se chamar pelo meu nome eu respondo.
— Só chamo pelo nome de alguém, quando tô fodendo ela. — Ela arregalou os olhos e rir de cabeça baixa, enquanto bebia um suco.
— Você se acha muito engraçadinho né rapaz?
— Pra você é patrão. — Corigir.
— Tudo bem.
— Por que sou engraçadinho?
— Porque é, não mede as forças das palavras... não é a toa que a moça foi embora. — Ela agora havia tocado no meu ponto fraco e travei o maxilar.
— O quê você sabe sobre isso, velha retardada? — Fui grosso e a assustei.
— O quê eu tô vendo.
— E o quê tu tá vendo?
— Que você tá sofrendo feito um louco pela moça que foi embora da sua vida, porque com certeza não aguentava mais ser tratada feito lixo... como você a tratava. — Minha respiração ficou muito alta devido a toda aceleração do meu coração depois de ouvir isso.
— Isso não é da sua conta... então fica caladinha. Sua função aqui é trabalhar pra mim e não cuidar da minha vida. — Joguei o copo contra a parede o quebrando e saí de lá, indo direto pro meu quarto e entrei feito fogo.
Ela realmente conseguiu me atingir falando isso, tanto que me dei de conta, já tava com os olhos marejados em lágrimas, com um imenso aperto no meu coração.
— Volta pra mim... por favor. — Murmurei, pra mim mesmo, enquanto um imenso abismo que havia se aberto dentro de mim durante esse mês que se passou, só se aprofundou ainda mais.
P.O.V CharliD'amelio 17:23 p.m.
New York - EULA
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