"Nunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar cor de mar se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do des...
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Chorei. Chorei muito ao me deparar com toda aquela gente. Minha boca secou diante de tudo aquilo... transformaram a casa do meu namorado em uma festa surpresa.
Que lindo, eu amei.
Não deixei de notar as poucas pessoas que ali tinham, só não esperava encontrar a Cynthia e Nessa aqui, mas que se dane.
— Vai ficar aí parada? — A Avani perguntou, rindo e passei as mãos no rosto, nervosa.
— Ainda tô em trânsi, meu Deus! Eu não tava esperando por isso. — Falei, sorrindo. Realmente eu não tava mesmo, mas se for fazer uma breve análise do dia de hoje... era pra me ter imaginado, que o fato deles não terem falado nada era apenas uma forma de não me deixarem desconfiar, mas eu amei.
— Feliz Aniversário amiga, eu te amo demais. — A Avani me abraçou forte e dei um beijo no rosto dela.
— Obrigada amiga, eu também te amo. — Ela me deu um presente e rir pelo nariz.
— Espero que você goste. — Pus o cabelo atrás da orelha e sorri, batendo o olho no Chase que tava do lado do Jaden junto a Nessa e a Cynthia.
— É... pra abrir agora?
— Não, só amanhã. — Falou o Anthony em algum lugar da sala e o procurei com a visão, o vendo com um copo de bebida na mão perto do escritório e dei a língua.
— Tudo bem. — Comecei a abrir o presente da Vani e me deparei com um lindo relógio de pulso banhado a ouro. — Cacete, Avani, não precisava. — Falei, chocada com aquilo.
— Precisava sim, ano passado você me presenteou no meu um lindo colar de pérolas, lembra? — Fiquei olhando pra ela sem parar, enquanto a ouvia fala e eu mesma não fazia ideia do quanto eu a amava.
— Tá bom, Obrigada, eu amei amiga. — Ela sorriu e o Anthony se aproximou de mim.
— Toma, eu que escolhi. — Dei uma risada e peguei o presente, logo o abrindo e caí no berreiro com a mão no rosto.
— Isso é sério, Anthony? — Perguntei, rindo enquanto olhava para o presente nas minhas mãos e todos na sala riam sem parar.
— Sim, gostou? — Era uma pistola rosa e apontei pra ele.
— Dessa vez sou eu que vou te matar. — Ele abriu os braços e mais uma vez caí na gargalhada. — Pow. — Depois pois a mão no coração, fingindo ter levado um tiro e em seguida se aproximou de mim mais ainda, me abraçando.
— Feliz Aniversário, Charli... eu não fazia ideia do quê tudo que aconteceu entre nós era apenas uma maneira mais difícil... de sermos amigos. — Umedeci os lábios, nervosa e segurei as lágrimas, o abraçando forte.
