50- It Hurt Me

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Los Angeles - CA

P.O.V Charli D'amelio 15:34 p.m.

O Anthony me levou direto pra casa

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O Anthony me levou direto pra casa. O meu pai tinha uma reunião às 15h30. Acho que deve ter chego a tempo no banco.

Ele parou em frente a casa e o Harrell se aproximou pra nos receber com aquele sorrisão que só ele tinha.

— 20 dólares a passagem. — O Anthony brincou e desci mostrando o dedo do meio pra ele.

— Charli? — O Harrell ficou surpreso todo ao me ver.

— Oi, estou de volta. — Ele sorriu e me deu um abraço forte.

— Nossa, não estávamos sabendo que você voltaria hoje, mas o seu pai me falou do ocorrido ontem à noite. Você está bem?

— Sim, sim... Graças a Deus nada de pior aconteceu.

— Que bom.

— Com licença e bem vinda de volta. — Ele pegou as malas do banco de trás e me aproximei da porta do banco de carona onde o Chase tava sentado.

— Até outra hora? — Perguntei com uma imensa insegurança dentro de mim, era preciso admitir porque não nego pra mim mesmo, que tenho medo dele agir diferente aqui em Los Angeles.

— Claro... te busco a noite pra irmos jantar fora? — Um sorriso enorme foi estampado nos meus lábios e sorri com toda vontade do mundo.

— Claro, quê horas?

— Eu te ligo.

— Tá. — Sorri sem jeito e ele me trouxe pelo pescoço em um beijo lento.

— Eu te amo. — Ele falou e meu coração voltou a bater fora do comum, me fazendo sorri feito uma boba apaixonada.

— Eu também.

— Eu nem te amo, Charli. — Falou o Anthony, rindo e soltei um beijo pra ele.

— Pois eu te amo, apesar de você ser muito besta.

Ele me deu a língua e o Chase me olhava sorrindo e sem parar. Apesar de ser real tudo o quê aconteceu entre a gente eu acho que que tô sonhando.

O Anthony buzinou e eles saíram em seguida. Não imaginei nunca que a minha ida a Nova York fosse se tornar a melhor coisa da minha vida. Balancei a cabeça rindo e entrei em casa vendo a sala vazia.

— Marie? Cheguei. — Alterei a voz e tirei aquela jaqueta preta de couro quente.

— Charli? — A Marie surgiu do escritório e corri feito bala indo abraçá-la e matá-la de beijo.

— Aí que saudades, Marie, meu Deus. — Continuei matando ela de beijo e ela chorava sem parar.

— Você voltou, filha. O que aconteceu ontem, por Deus?

𝗖𝗘𝗡𝗧𝗥𝗔𝗟 𝗕𝗔𝗡𝗞-𝗖𝗵𝗮𝗰𝗵𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora