"Nunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar cor de mar se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do des...
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Mais uma vez o meu coração se feriu, por vê-lo naquele estado lamentável que se encontrava. Ele tava bem pior que o outro dia e não pude conter as minhas lágrimas de dó enquanto olhava pra ele.
Meus instintos em relação a ele não eram mais os mesmos, então o abracei forte sem pensar duas vezes.
— Que porra você tá fazendo, Chase? — Pus minhas mãos no seu rosto, enquanto chorava e seus olhos estavam marejados em lágrimas, caídos em tristeza e sem vida alguma. — Meu Deus, você é louco. — Abracei ele novamente e dessa vez ele retribuiu, suas mãos foram parar na minha cintura e o seu rosto foi afundado no meu ombro. — Olha pra mim. — Pus as mãos no rosto dele. — O quê tá havendo com você?
— Nada. — Ele respondeu, se afastando de mim e o seguir, indo em direção a cama.
— Nada? — Rir pelo nariz. — Chase, olha o seu estado... você tá doente. — Falei, e ele ficou sério, mudando de expressão.
— Doente eu?
— Sim, você.
— Não... eu tô muito bem. — Ele sentou na cama e me aproximei dele.
— Você tá bem? Você se isolou dos seus amigos e do mundo, tá mantido aqui dentro e sobrevivendo a base de drogas e bebidas, tem certeza que tá bem? Você tá se destruindo... não tá percebendo?
— Não, eu não tô percebendo porcaria de merda nenhuma. — Ele explodiu na base da arrogância e tentei ficar calma e não ligar, sei que isso deve ser o transtorno dos efeitos das drogas.
— Não precisa gritar... — Ele me olhou, sério.
— O quê faz aqui?
— Vim te ver.
— Pra quê?
— Pra saber como você tava... porque os rapazes...
— Aquele bando de filhos da puta sempre exagerando em tudo. — Ele me interrompeu, rudemente e me agachei perto dele na cama.
— Não, eles não exageraram coisa nenhuma, eles tinham total razão quando falaram que você tava mal.
— Tá, e você veio aqui pra me dá lição de moral? — Revirei os olhos e fiquei de pé.
— Para de ser idiota, Chase, eu não tô aqui pra dá lição de moral em ninguém não... só fiquei preocupada com você.
— Por que? — Respirei fundo, e o encarei.
— Porque eu te amo. — Falei, e ele sorriu com deboche.
— Você me ama? — Ele perguntou, irônico e cruzei os braços. — Hein? — Rolei os olhos. — E o Tayler onde entra nisso? — Enruguei a testa, confuss e dessa vez fui obrigada a rir e rir sentando do lado dele.