P.O.V Charli D'amelio 07:13 p.m.
Não sabia nem como respirar diante daquilo. Coração? Bem, eu não tinha mais a partir do momento que ele me olhou nos olhos e disse que nunca iria sentir nada por mim... mas isso foi muito pior que tudo que ele me falou.
Vê-lo naquela cama com duas mulheres, onde cujo uma é das minhas melhores amigas, foi pra terminar de vez de pisar e humilhar o meu coração.
As camisas dele que eu as trazia, ainda se mantinham nas mãos que estavam se tremendo toda depois de presenciar isso. Entrei lentamente no seu quarto, com nojo, óbvio, mas entrei e pus as camisas na ponta da cama, andando de costas lentamente e sair do quarto, fechando a porta bem devagar pra não fazer barulho.
E foi a partir desse momento... que eu não tinha mais vontade e muito menos razão pra continuar aqui em Los Angeles, eu vou embora.
(...)
Cheguei em casa chorando sem parar e voando naquele carro, abrir a porta com tudo, vendo a Marie limpando os móveis e me olhou assustada toda.
— Charli? — Pus a mão na boca, chorando e subir as escadas correndo, indo direto pro meu quarto. — Charli? Filha? — A Marie entrou junto a mim e fui direto pro meu closet.
— Tudo bem, filha?
— Não. — Peguei duas das minhas malas maiores e as trouxe para o quarto, a vendo com os olhos cheios de lágrimas.
— O quê houve? fala pra mim, por favor.
— Marie... só me ajuda a fazer minhas malas por favor. — Falei, nervosa, enquanto sentia meu corpo todo tremendo ao lembrar daquela cena.
Meu Deus, que nojo.
— Pra quê? Pra onde vai? — Ela perguntou, aos prantos, com as mãos na cabeça.
— Eu vou pra Nova York. — Abrir meu guarda roupa e peguei meus cabides com meus blusões de botões favoritos e os joguei na cama.
— Nova York?
— É.
— Fazer o quê?
— Vou passar minhas férias lá, até a universidade voltar.
— Por que isso tão de repente? — Ela perguntou, chorando e eu mais ainda.
— Marie, por favor... para de perguntar e me ajuda com isso. — Ela ficou me olhando sem parar com os olhos cheios de lágrimas, enquanto os meus não paravam de derramar. — Droga. — Resmunguei, passando as mãos no rosto e ela se aproximou de mim.
— Foi ele? — Ela perguntou, triste e parei de pôr as roupas na cama, passando as mãos na cabeça, enquanto chorava. — Foi ele que fez isso com você? — Caí no choro alto e ela veio me abraçar forte, enquanto sentia um imenso aperto no meu coração.
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𝗖𝗘𝗡𝗧𝗥𝗔𝗟 𝗕𝗔𝗡𝗞-𝗖𝗵𝗮𝗰𝗵𝗮
Genç Kurgu"Nunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar cor de mar se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do des...