70- Escape

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P.O.V Chase Hudson 22:34 p.m.

Fiquei intacto no meu lugar após ouvir isso e meu pensamento lutava pra não acreditar em nada disso.

Caralho.

— Como assim, Nick? Que porra é essa? — Perguntei, nervoso e me afastei um pouco mais da instituição.

— Não tenho como explicar tudo agora, Chase, mas você precisa sair de Los Angeles, agora. Agora mesmo.

— Porra! — Dei um soco na parede ali no estacionamento e procurava ficar calmo, mas tava muito difícil. — Como eu vou sair daqui agora, Nick? Não tenho nada planejado.

— Vamos ter que planejar de última hora é a sua liberdade que está em risco, Chase. Não vai pra casa, tenta dá um jeito de chegar na base aérea internacional de Los Angeles o quanto antes, em menos de 30 minutos no máximo. Lá vai tá um jato particular que irá te tirar daí, faz isso agora, Chase. — Ele falava bastante nervoso do outro lado e assenti.

— Tudo bem, estou indo. — Desliguei aquela merda de celular e voltei correndo pra dentro da universidade a procura da Charli que ria sem parar junto a Avani. — Charli, vem comigo. Anthony, você também. — Puxei ela de lá e o Anthony me seguiu junto a namorada.

— O que aconteceu, Chase? — A Charli perguntou e cheguei no meu carro.

— Falo no caminho. Anthony, vai pra casa do Nick agora, quando chegar lá ele irá te falar. — Falei na porta do meu carro e entrei.

— Claro. — Ele e a namorada entraram no carro dele e saí de lá cantando pneu.

— Merda! — Resmunguei impaciente e saímos de lá cantando pneu.

— O que aconteceu, Chase?

— O Nick me ligou e falou que as autoridades estão atrás de mim. Preciso sair de Los Angeles agora, ou senão serei pego. — Ela arregalou os olhos e pôs a mão na boca.

— As autoridades souberam disso? — Perguntou apavorada e dei uma curva.

— Com certeza, com certeza me denunciaram e estou na mira dos tiras, FBI, CIA e o caralho a quatro.

— Meu Deus... quem possa ter feito isso? Meu pai? — Ela perguntou com os olhos cheios de lágrimas e travei o maxilar.

— Eu não sei, mas com certeza sim. — Ela pôs as mãos no rosto e caiu no choro. — Não precisa ficar assim, ele teve seus motivos.

— Ele me prometeu que não faria nada contra você. — Falou, chorando e franzi o cenho, voltando minha atenção no volante. A vi pegando seu celular e fazer uma ligação. — Marie? Quero que faça uma coisa pra mim, você conhece as minhas roupas preferidas, então coloque todas elas dentro a minha mala maior, junto a algumas sandálias. Sim, Marie, é pra agora mesmo. Não, Marie, por favor faz isso... depois eu te explico. — Franzi o cenho, a olhando e não entendi. — Tudo certo, a gente passa na minha casa, pega minha mala e vamos embora.

Enruguei a testa, confuso.

— Como assim vamos? Você não vai comigo. — Ela me olhou sem vida alguma no olhar e engoliu em seco.

— Não vou? — Perguntou, triste e meu coração apertou.

— Amor... eu não posso te levar agora, eles estão atrás de mim e se me pegarem, não quero você envolvida nisso. — Ela negou com a cabeça com os olhos marejados em lágrimas.

— Não importa, eu não vou te deixar sozinho, eu vou com você. — Engoli em seco e neguei.

— Você não vem comigo.

𝗖𝗘𝗡𝗧𝗥𝗔𝗟 𝗕𝗔𝗡𝗞-𝗖𝗵𝗮𝗰𝗵𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora