"Nunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar cor de mar se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do des...
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A viagem pra Grécia entre o Chase e eu não deu certo. Ele tinha negócios importante pra resolver e não podia largar tudo pra ir viajar comigo fora do país. Ele até ficou mal com isso, mas eu entendi bem os seus motivos e ficou tudo ok.
E a aulas da UCLA voltaram, infelizmente, e era uma segunda feira. A minha vontade era de não sair daquela cama nunca mais, mas eu precisava ir, pois só faltava menos de 5 meses pra minha formatura.
Havia acordado antes do despertador berrar do meu lado. Olhei a hora e era quase 7h30. Fiz um coque alto no meu cabelo ali mesmo deitada e meu pensamento focou no que já havia virado rotina todos os dias... O Chase. Nessas duas semanas a gente se deu bem, mas também se deu mal, pois ele aqui acolá surtava com tudo, seus negócios, a gente e sempre me deixava triste, mas logo ele pedia suas desculpas e terminávamos numa boa conversa. Acho que estamos indo no caminho certo.
E eu percebi nessas duas semanas que o Chase não tem controle da sua raiva ou impulsividade. Ele quer resolver tudo na base da violência e ignorância, o que de fato é lamentável porquê isso não existe.
E nessas duas semanas eu tentei o máximo que pude não chateá-lo pra não ter que aturar sua impulsividade e até que ele se saiu bem, um pouquinho aliás, porque isso veio da sua criação.
Então fui fazer a minha higiene e logo depois vestir uma calça jeans escura. Coloquei uma camisa g preta e fiz um rabo de cavalo enorme, colocando em seguida uma sandália de salto, nem tão alto e nem tão fino. Ela tinha corriões e deixou meus dedos amostra, principalmente as unhas, pois ontem eu havia ido a pedicure e a manicure e ela as deixou lindas.
Peguei minhas coisas que já estavam prontas, pois tinha ajeitado tudo na noite anterior.
Assim que cheguei na sala estava vazia como de costume, mas o que me estranhou foi não ver a Jessica limpando os móveis como de costume. Tinha alguma coisa de errado. Então fui até a cozinha e arregalei os olhos, chocada.
— Feliz Aniversário! — Gritaram juntos o meu pai, a Marie e a Jessica.
Coloquei uma mão na boca, assustada e ao mesmo tempo emocionada, pois não estava esperando por isso ou melhor dizendo, não estava lembrando que era o meu aniversário de 20 anos.
— Feliz Aniversário, meu amor. — A Marie me abraçou forte e retribuir, chorando no seu ombro.
— Obrigada, Marie. — Ela me deu um beijo na testa e sorri.
— Toma. — Em seguida me entregou um presente e rir pelo nariz, sentando a mesa, começando a abrir e me deparando com um álbum de fotos lindo. Inclusive lá havia fotos de quando eu era bebê junto ao meu pai, também tinha várias dele com a minha mãe e comecei a chorar.
