"Nunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar cor de mar se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do des...
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O meu pai me olhava tipo " O quê você estava fazendo aí? Estava ouvindo a nossa conversa?" Eu poderia mentir e dizer que não, não tava, só tava de passagem... mas eles estavam falando de algo que me interessa muito.
— Filha, o quê fazia aí? Estava ouvindo a nossa conversa? — Vendo só.
Forcei um sorriso e me aproximei um pouco mais dele na mesa.
— É... sim, ouvir sim e quero saber do que vocês estão falando. — Olhei pro bocó do Ed. — Porque ouvir muito bem o meu nome ser pronunciado.
— Bem.... Não é nada demais. — Meu pai mentiu.
— Sério? — O Ed me encarou por um tempo.
— É... sabe que é, a gente quer saber do seu amigo. — Meu cu trancou.
— Que amigo?
— O Jaden. — Franzi o cenho.
— Jaden?
— O quê querem saber dele? — Perguntei, já tremendo de cima a baixo.
— O quê ele faz da vida?
— Bem, ele estuda, o meu pai até sabe. Lembra pai, quando fomos jantar fora no restaurante e havia outros amigos lá e eu fui conversar com eles?
O meu pai me olhou sério por um tempo e sorriu meio que convencido.
— Sim, eu lembro sim. Tinha até aquele outro o... En, An... — Ele se enrolou todo. — O outro rapaz lá o nome dele.
— O Anthony.
— Isso mesmo, lembro sim, eles estavam jantando e foram conversar sobre a universidade. Obrigado por ter me lembrado... já tava pensando mal do rapaz. — Dei um pigarro e pus o cabelo atrás da orelha.
— Pensando mal, como assim?
— Achei que ele tinha alguma coisa haver com o assalto ao banco central, mas não, me confundi com outra pessoa.
Sorri falso já em trânsi de tremedeira por todo o meu corpo.
— Sim, menos mal e pai toma cuidado tá? Você não se pode deixar ir pela cabeça de certas pessoas. — Mandei uma indireta pro Ed que me fuzilou. — Que não sabem de nada.
— Tudo bem filha, você já pode ir. — Sair de lá e fui direto pra cozinha comer alguma coisa, porque tava morrendo de fome. Me servir com tudo que havia ali, porque eu tava com muita fome realmente. Pensei no Chase e no que aconteceu na casa dele... quase fui morta.
E parei um pouco pra pensar, que tudo isso de ruim que vem acontecendo comigo, foi só desde que conheci o Chase... mas que se dane, eu não ligo de passar perigo, tendo ele do meu lado.
(...)
Na manhã seguinte, meti o travesseiro com tudo no meu despertador pra ele parar de berrar do meu lado. Era 8h da manhã e era uma sexta feira. Faltava ainda duas semanas pra UCLA voltar às aulas. Me levantei pra fazer minha higiene e me dirigir ao banheiro, me olhando no espelho e notei a cicatriz feia na minha testa devido a pancada que o careca de bigode me causou, quando bateu com a minha cabeça no balcão da cozinha. Tomei um banho maravilhoso e depois pus uma band aid na testa para cobrir a cicatriz. Deixei meus cabelos soltos e pus um short curto preto e uma regata realçando meus peitos.