54- Loving More And More

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P.O.V Charli 23:23 p.m.

O meu pai me olhava tipo " O quê você estava fazendo aí? Estava ouvindo a nossa conversa?" Eu poderia mentir e dizer que não, não tava, só tava de passagem

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O meu pai me olhava tipo " O quê você estava fazendo aí? Estava ouvindo a nossa conversa?" Eu poderia mentir e dizer que não, não tava, só tava de passagem... mas eles estavam falando de algo que me interessa muito.

— Filha, o quê fazia aí? Estava ouvindo a nossa conversa? — Vendo só.

Forcei um sorriso e me aproximei um pouco mais dele na mesa.

— É... sim, ouvir sim e quero saber do que vocês estão falando. — Olhei pro bocó do Ed. — Porque ouvir muito bem o meu nome ser pronunciado.

— Bem.... Não é nada demais. — Meu pai mentiu.

— Sério? — O Ed me encarou por um tempo.

— É... sabe que é, a gente quer saber do seu amigo. — Meu cu trancou.

— Que amigo?

— O Jaden. — Franzi o cenho.

— Jaden?

— O quê querem saber dele? — Perguntei, já tremendo de cima a baixo.

— O quê ele faz da vida?

— Bem, ele estuda, o meu pai até sabe. Lembra pai, quando fomos jantar fora no restaurante e havia outros amigos lá e eu fui conversar com eles?

O meu pai me olhou sério por um tempo e sorriu meio que convencido.

— Sim, eu lembro sim. Tinha até aquele outro o... En, An... — Ele se enrolou todo. — O outro rapaz lá o nome dele.

— O Anthony.

— Isso mesmo, lembro sim, eles estavam jantando e foram conversar sobre a universidade. Obrigado por ter me lembrado... já tava pensando mal do rapaz. — Dei um pigarro e pus o cabelo atrás da orelha.

— Pensando mal, como assim?

— Achei que ele tinha alguma coisa haver com o assalto ao banco central, mas não, me confundi com outra pessoa.

Sorri falso já em trânsi de tremedeira por todo o meu corpo.

— Sim, menos mal e pai toma cuidado tá? Você não se pode deixar ir pela cabeça de certas pessoas. — Mandei uma indireta pro Ed que me fuzilou. — Que não sabem de nada.

— Tudo bem filha, você já pode ir. — Sair de lá e fui direto pra cozinha comer alguma coisa, porque tava morrendo de fome. Me servir com tudo que havia ali, porque eu tava com muita fome realmente. Pensei no Chase e no que aconteceu na casa dele... quase fui morta.

E parei um pouco pra pensar, que tudo isso de ruim que vem acontecendo comigo, foi só desde que conheci o Chase... mas que se dane, eu não ligo de passar perigo, tendo ele do meu lado.

(...)

Na manhã seguinte, meti o travesseiro com tudo no meu despertador pra ele parar de berrar do meu lado. Era 8h da manhã e era uma sexta feira. Faltava ainda duas semanas pra UCLA voltar às aulas. Me levantei pra fazer minha higiene e me dirigir ao banheiro, me olhando no espelho e notei a cicatriz feia na minha testa devido a pancada que o careca de bigode me causou, quando bateu com a minha cabeça no balcão da cozinha. Tomei um banho maravilhoso e depois pus uma band aid na testa para cobrir a cicatriz. Deixei meus cabelos soltos e pus um short curto preto e uma regata realçando meus peitos.

𝗖𝗘𝗡𝗧𝗥𝗔𝗟 𝗕𝗔𝗡𝗞-𝗖𝗵𝗮𝗰𝗵𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora