51- Screwed

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Los Angeles - CA

P.O.V Charli D'amelio 17:52 p.m.

Por um momento perdi todos os meus sentidos do raciocínio lógico, por achar que tava vendo miragem, mas quando vi as mãos dele se manterem na cintura dela o meu coração voltou a se partir

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Por um momento perdi todos os meus sentidos do raciocínio lógico, por achar que tava vendo miragem, mas quando vi as mãos dele se manterem na cintura dela o meu coração voltou a se partir.

Ele não muda.

Pensei comigo mesma e o nojo voltou a me dominar e eu encarei aquela cena ridícula e nojento com todo o ódio existente da face da terra.

— Tava com saudades, onde você tava? — Ela perguntou toda animada e ele me olhou sem reação alguma, enquanto eu o encarava com toda a decepção do mundo.

— Que caralho você acha que tá fazendo? — Ele perguntou parecendo voltar a realidade de forma rude. — Você ficou maluca? — Em seguida passou a mão na boca e me olhou enquanto eu o fuzilava.

— Eu-eu... — Ela gaguejou e eu travei o maxilar, saindo daquela mesa voando. Não acredito, não acredito que ele me fez de idiota novamente, eu não acredito.

Ele não muda mesmo, ele nunca irá mudar e isso eu tenho certeza absoluta.

Assim que cheguei no lado de fora tentei abrir a porta do meu carro, mas fui impedida e o vi atrás de mim me olhando assustado.

— Ei, me ouve. — Nem dei preço a NADA do que ele me dirigiu e tentei entrar novamente, mas ele me agarrou com bastante força. — Me ouve porra! Eu tô falando com você. — Travei o maxilar, balançando a cabeça e me estribei forte nos seus braços.

— Mas eu não quero falar com você. ME SOLTA! — Gritei, rude e ele enrugou a testa enquanto eu me soltava dele. O Chase ficou me olhando por alguns segundos sem reação e eu respirei fundo pra não explodir ali mesmo. — 3... — Comecei a falar e apontei 3 dedos pra ele. — 3 horas que chegamos em Los Angeles e você já voltou a ser o mesmo idiota babaca filho de uma puta que eu conheci. — Cuspi com ódio e ele tava incrédulo com a minha ira. — VOCÊ É...

— Pode parar! — Ele me cortou, falando calmamente e eu tava vendo com meus próprios olhos ele se segurando pra não explodir na minha frente.

— Parar? você beijou aquela vad... — Me toquei na merda que eu ia falar e travei o maxilar, respirando fundo. — Você beijou a Cynthia e me vem com isso? Foi pra isso que você foi até Nova York? Pra me trazer de volta pra cá e voltar a ser o imbecil do caralho que sempre foi comigo? — Perguntei bem puta e ele riu, negando a cabeça. Era insano como ele podia rir numa situação dessas. — Idiota. Idiota. Idiota. Idiota. — Falei e comecei a dá tapas fortes no seu peitoral. O mesmo que ele contraiu os músculos e travou o maxilar me olhando com raiva, o fazendo segurar fortemente em um dos meus braços e aproximou nossos rostos.

— Ei, ei. Vamos manter a calma, beleza? — Ele falou, me olhando nos olhos e com a outra mão livre segurou forte no meu queixo. — Eu tô tentando o máximo fazer as coisas darem certo pra nós dois e você viu que eu não tive culpa nesse beijo que ela me deu. Então vamos fazer o seguinte, você vai parar com essa birra desnecessária e vai me ouvir com atenção, beleza? — Travei o maxilar, sentindo meus olhos se encherem com lágrimas e seu olhar caiu em tristeza. — Me desculpa, ela que meteu a porra loca de me beijar. — Engoli em seco, e virei o rosto, mas ele o virou pra ele novamente. — Você viu que ela me beijou, não se faça que não viu.

𝗖𝗘𝗡𝗧𝗥𝗔𝗟 𝗕𝗔𝗡𝗞-𝗖𝗵𝗮𝗰𝗵𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora