"Nunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar cor de mar se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do des...
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Por um momento perdi todos os meus sentidos do raciocínio lógico, por achar que tava vendo miragem, mas quando vi as mãos dele se manterem na cintura dela o meu coração voltou a se partir.
Ele não muda.
Pensei comigo mesma e o nojo voltou a me dominar e eu encarei aquela cena ridícula e nojento com todo o ódio existente da face da terra.
— Tava com saudades, onde você tava? — Ela perguntou toda animada e ele me olhou sem reação alguma, enquanto eu o encarava com toda a decepção do mundo.
— Que caralho você acha que tá fazendo? — Ele perguntou parecendo voltar a realidade de forma rude. — Você ficou maluca? — Em seguida passou a mão na boca e me olhou enquanto eu o fuzilava.
— Eu-eu... — Ela gaguejou e eu travei o maxilar, saindo daquela mesa voando. Não acredito, não acredito que ele me fez de idiota novamente, eu não acredito.
Ele não muda mesmo, ele nunca irá mudar e isso eu tenho certeza absoluta.
Assim que cheguei no lado de fora tentei abrir a porta do meu carro, mas fui impedida e o vi atrás de mim me olhando assustado.
— Ei, me ouve. — Nem dei preço a NADA do que ele me dirigiu e tentei entrar novamente, mas ele me agarrou com bastante força. — Me ouve porra! Eu tô falando com você. — Travei o maxilar, balançando a cabeça e me estribei forte nos seus braços.
— Mas eu não quero falar com você. ME SOLTA! — Gritei, rude e ele enrugou a testa enquanto eu me soltava dele. O Chase ficou me olhando por alguns segundos sem reação e eu respirei fundo pra não explodir ali mesmo. — 3... — Comecei a falar e apontei 3 dedos pra ele. — 3 horas que chegamos em Los Angeles e você já voltou a ser o mesmo idiota babaca filho de uma puta que eu conheci. — Cuspi com ódio e ele tava incrédulo com a minha ira. — VOCÊ É...
— Pode parar! — Ele me cortou, falando calmamente e eu tava vendo com meus próprios olhos ele se segurando pra não explodir na minha frente.
— Parar? você beijou aquela vad... — Me toquei na merda que eu ia falar e travei o maxilar, respirando fundo. — Você beijou a Cynthia e me vem com isso? Foi pra isso que você foi até Nova York? Pra me trazer de volta pra cá e voltar a ser o imbecil do caralho que sempre foi comigo? — Perguntei bem puta e ele riu, negando a cabeça. Era insano como ele podia rir numa situação dessas. — Idiota. Idiota. Idiota. Idiota. — Falei e comecei a dá tapas fortes no seu peitoral. O mesmo que ele contraiu os músculos e travou o maxilar me olhando com raiva, o fazendo segurar fortemente em um dos meus braços e aproximou nossos rostos.
— Ei, ei. Vamos manter a calma, beleza? — Ele falou, me olhando nos olhos e com a outra mão livre segurou forte no meu queixo. — Eu tô tentando o máximo fazer as coisas darem certo pra nós dois e você viu que eu não tive culpa nesse beijo que ela me deu. Então vamos fazer o seguinte, você vai parar com essa birra desnecessária e vai me ouvir com atenção, beleza? — Travei o maxilar, sentindo meus olhos se encherem com lágrimas e seu olhar caiu em tristeza. — Me desculpa, ela que meteu a porra loca de me beijar. — Engoli em seco, e virei o rosto, mas ele o virou pra ele novamente. — Você viu que ela me beijou, não se faça que não viu.