"Nunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar cor de mar se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do des...
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Calma, Charli, respira. Mas quem disse que eu tive coragem de falar? Não mesmo! Não conseguia de modo algum e já tava ficando louca. O Chase me olhava sério, a espera de uma resposta, e o meu interior gritava feito um louco pra abrir o jogo de vez.
— Fala porra! — Ele alterou sua voz, perdendo a paciência e engoli em seco, dando um passo atrás.
— Eu preciso ir, depois a gente se fala. — Tentei fugir.
— Nada disso, eu quero saber agora.
— Chase, por favor. — Choraminguei e ele enrugou a testa, segurando no meu rosto fortemente. Ele estava muito nervoso.
— Por favor digo eu, Charli. O que tá havendo com você? Você tá muito estranha e me evitando sem parar e isso tá me deixando louco, porque eu não sei o motivo que fez você mudar comigo. — Seus olhar havia tristeza e eu me sentia um lixo por tá fazendo isso com ele.
— Eu não mudei com você. — Ele riu pelo nariz e me prensou lentamente contra o seu corpo no carro.
— Não? — Dessa vez falou malicioso e levou sua boca até o meu pescoço, o beijando lentamente. — Vamos sair daqui, a gente fica um pouco e depois você me fala o que tá havendo. — Fechei os olhos e meu corpo gritava por ele. Eu sentia muita falta dele. — Eu sinto muito a sua falta. — Ele murmurou com uma voz rouca e sexy, me fazendo abrir os olhos e ver a Cynthia nos olhando do outro lado da rua.
— Chase, eu...
— Vem. — Ele tentou me levar, mas me soltei e ele me encarou.
— Não, eu não vou. — O vi engoli em seco e se aproximou de mim novamente, me agarrando pela cintura.
— Não vai me falar? — Perguntou e suas mãos desceram pela minha cintura, indo até a barriga e gelei. Vai, Charli, fala sua burra. — Vamos ficar juntos... — Ele deu uma leve mordida no meu lóbulo e me arrepiei freneticamente. Fechei os olhos e pus uma mão na sua nuca, os abrindo e o vi com uma tristeza nítida. — Não... gosta mais de mim? — Perguntou, triste e aquelas palavras me fizeram cortar o coração e neguei com a cabeça.
— Não, não é isso é que eu... — Fiquei toda nervosa e passei a mão na testa sem a mínima coragem de falar.
— Eu o quê?
— E-u tô doente.
— De quê?
— Foi uma comida. — Ele ficou me olhando feio e bufou.
— Charli... — Ele tava demonstrando ser paciente e a minha vontade de chorar tava quase nascendo dentro de mim. — Não vai me falar?
Meus olhos se encheram de lágrimas e neguei com a cabeça.