63- Mommy

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P.O.V Charli D'amelio 11:34 a.m.

University of California - LA

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Calma, Charli, respira. Mas quem disse que eu tive coragem de falar? Não mesmo! Não conseguia de modo algum e já tava ficando louca. O Chase me olhava sério, a espera de uma resposta, e o meu interior gritava feito um louco pra abrir o jogo de vez.

— Fala porra! — Ele alterou sua voz, perdendo a paciência e engoli em seco, dando um passo atrás.

— Eu preciso ir, depois a gente se fala. — Tentei fugir.

— Nada disso, eu quero saber agora.

— Chase, por favor. — Choraminguei e ele enrugou a testa, segurando no meu rosto fortemente. Ele estava muito nervoso.

— Por favor digo eu, Charli. O que tá havendo com você? Você tá muito estranha e me evitando sem parar e isso tá me deixando louco, porque eu não sei o motivo que fez você mudar comigo. — Seus olhar havia tristeza e eu me sentia um lixo por tá fazendo isso com ele.

— Eu não mudei com você. — Ele riu pelo nariz e me prensou lentamente contra o seu corpo no carro.

— Não? — Dessa vez falou malicioso e levou sua boca até o meu pescoço, o beijando lentamente. — Vamos sair daqui, a gente fica um pouco e depois você me fala o que tá havendo. — Fechei os olhos e meu corpo gritava por ele. Eu sentia muita falta dele. — Eu sinto muito a sua falta. — Ele murmurou com uma voz rouca e sexy, me fazendo abrir os olhos e ver a Cynthia nos olhando do outro lado da rua.

— Chase, eu...

— Vem. — Ele tentou me levar, mas me soltei e ele me encarou.

— Não, eu não vou. — O vi engoli em seco e se aproximou de mim novamente, me agarrando pela cintura.

— Não vai me falar? — Perguntou e suas mãos desceram pela minha cintura, indo até a barriga e gelei. Vai, Charli, fala sua burra. — Vamos ficar juntos... — Ele deu uma leve mordida no meu lóbulo e me arrepiei freneticamente. Fechei os olhos e pus uma mão na sua nuca, os abrindo e o vi com uma tristeza nítida. — Não... gosta mais de mim? — Perguntou, triste e aquelas palavras me fizeram cortar o coração e neguei com a cabeça.

— Não, não é isso é que eu... — Fiquei toda nervosa e passei a mão na testa sem a mínima coragem de falar.

— Eu o quê?

— E-u tô doente.

— De quê?

— Foi uma comida. — Ele ficou me olhando feio e bufou.

— Charli... — Ele tava demonstrando ser paciente e a minha vontade de chorar tava quase nascendo dentro de mim. — Não vai me falar?

Meus olhos se encheram de lágrimas e neguei com a cabeça.

𝗖𝗘𝗡𝗧𝗥𝗔𝗟 𝗕𝗔𝗡𝗞-𝗖𝗵𝗮𝗰𝗵𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora