2- Hate Inside

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P.O.V Charli D'amelio 7:27 a.m.

Los Angeles - CA

Na manhã seguinte, acordei e ainda fiquei ali deitada, pensando em tudo que aconteceu na noite anterior

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Na manhã seguinte, acordei e ainda fiquei ali deitada, pensando em tudo que aconteceu na noite anterior.

Meu Deus! Que loucura, eu quase fui morta, ou melhor dizendo, estuprada e morta, logo as duas coisas.

Me sentei na cama e respirei fundo ao continuar com o pensamento fixado no ocorrido de ontem à noite.

Mas, eu tinha uma prova bem lindinha pra fazer hoje e não podia faltar a universidade. Fui fazer toda a minha higiene matinal, depois pus uma calça jeans preta colada, valorizando todas as minhas curvas e um camisão rosa bebê, pus um salto e deixei meus cabelos soltos, fiz todo o necessário e sair do quarto com a minha bolsa.

— Bom dia, filha. — Falou, a Marie.

A Marie era a governanta da minha casa. Ela me deu um abraço e retribuir. Desde que a minha mãe morreu, ela passou a cuidar de mim com todo amor e carinho que possa existir nesse mundo.

— Oi, Marie. — Falei, triste e ela pôs suas mãos no meu rosto.

— Tudo bem, meu amor? — Dei um sorriso falso e assenti com a cabeça.

— Sim, meu pai?

— Ele saiu bem cedo junto aos outros, estão investigando ainda todo o assalto que houve ontem. — Arregalei os olhos, incrédula.

— Ah foi... é?

— Sim, seu pai chegou aqui em um desespero enorme, porque não havia te visto. — Sorri falso.

— É... eu saí de lá muito antes, porque tava chata pra caralho aquela reunião junto aquele monte de velhos babão. — Ela deu uma risada, concordando.

— Vai tomar café?

— Não, talvez eu compro um café no caminho, tchau. — Ela me deu tchau e peguei minhas chaves, indo pra minha Mercedes, ainda com o pensamento fixado no pesadelo da noite anterior.

Meus olhos se encheram de lágrimas e entrei no carro, tirando caminho pra UCLA, com o pensamento fixado nisso. Depois de alguns minutos, cheguei lá e estacionei, já atraindo os olhares dos outros alunos, com toda a certeza do mundo eles já sabem do ocorrido e não vão parar de me olhar até o próximo ano.

— Charli, sua louca, eu te liguei ontem a noite toda e nada. — A voz da Avani soou atrás de mim e a olhei.

— Desculpa, eu não tava em casa. — Respondi, tentando não olhar nos olhos dela, porque se eu olhasse ela já iria saber que alguma coisa de errado havia comigo... e não podia contar.

— Olha pra mim. — Ela pôs suas mãos no meu rosto e enrugou a testa. — O quê houve?

— Nada.

𝗖𝗘𝗡𝗧𝗥𝗔𝗟 𝗕𝗔𝗡𝗞-𝗖𝗵𝗮𝗰𝗵𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora