Parque de diversões

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Pov Levi Ackerman

   Levi? — ouvi um sussurro em meu ouvido e abri meus olhos lentamente, quando eu dormi? — Acorde amor.

   — Erwin? — ele me deu um selinho e sorriu. — quando chegou?

   — Agora pouco, pode se levantar e se arrumar? Vamos sair.

   — Espera, agora? Onde vamos?

   — Apenas confie em mim docinho. — beijou minha testa.

   Porra por que tanto mistério? Que merda. Fui até o banheiro e depois vesti a melhor roupa que achei, já que vamos sair então pelo menos vou ir arrumado.

   Enchi os potes de ração e água do Gato e Elvis e, desconfiado, entrei no Impala. Durante todo o caminho Erwin segurou minha mão sorrindo como um grande idiota.

   — Para onde estamos indo?

   — Você vai ver.

   Quando chegamos reparei que estávamos em um... Parque de diversões? É sério? Erwin é uma criança?

   — Eu quis te trazer aqui para nos divertirmos, você é muito ranzinza.

   — Eu não sou ranzinza, vai se foder! — gritei irritado.

   — Você é sim. Vem! — ele saiu do carro e me puxou para dentro do parque.

   — Erwin não somos crianças! Você acha que vão nos deixar entrar?

   — Eu pesquisei sobre esse parque, aqui os brinquedos são para todas as faixas etárias! Não é legal? — disse animado, revirei os olhos.

   Ao entrar demos de cara com a roda gigante e vários outros brinquedos e, claro, vários fedorentinhos correndo de suas mães e pais.

   Vamos no carrossel! — me puxou até o brinquedo.

   — Erwin, você é a porra de uma criança de 1,88! — reclamei e ele apenas riu.

   Estávamos girando no brinquedo lado a lado, qual a graça de ficar em uns cavalos de brinquedo que giram? Senti Erwin entrelaçar nossas mãos sorrindo como um idiota mais uma vez, ok talvez isso não seja tão ruim...

   Depois do carrossel fomos na montanha russa, Erwin estava tão emocionado que parecia ter 8 anos novamente.

   Vamos no carrinho bate-bate!

   — Pare de me puxar seu 'crianção'! — gritei rindo de tanta animação por uns meros carrinhos de brinquedo.

   Ficamos mais de meia hora nesse brinquedo, Erwin estava tão feliz que parecia ter esquecido que é um adulto de 42 anos brincando no meio de um monte de fedelhos que poderiam ser filhos dele.

   Eu vou buscar pipoca e alguns doces para nós, já volto! — me deu um selinho e saiu correndo para comprar os doces.

   Me sentei em um banco próximo dali, de onde diabos ele está tirando tanta energia? Senti alguém me cutucar e olhei para trás me deparando com um cara vestido de palhaço, que porra?

   — Olá garotinho! Gostaria de um balão? — perguntou com uma voz forçada e irritante.

   É sério isso? Eu nunca imaginei que em meus 35 anos de idade eu estaria sendo confundido com um pirralho pela droga de um palhaço!

𝑆𝑜́ 𝑢𝑚𝑎 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒 [concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora