A ligação

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Pov Levi Ackerman

   Depois de mais de quatro meses de visitas semanais das crianças, tanto eu como Erwin começamos a nos acostumar com brinquedos espalhados pela casa, roupas infantis junto as nossas e fotos deles em nossos celulares; quando eles vão embora a casa até parece mais vazia.

   Tínhamos acabado de nos despedir das crianças depois de três dias consecutivos com elas, é como se uma parte de nós estivesse indo para uma mansão chique durante quatro dias para depois voltarem de novo; me virei para Erwin que estava estirado no sofá ao meu lado com o Gato em seu colo, sorri para ele.

   — Já estou com saudade. — disse fazendo biquinho.

   — Eu também, mas logo nós os veremos de novo bem, tenha paciência.

   — Mas eu quero vê-los todo dia... — sorriu.

   Fiquei em silêncio tentando entender o que ele queria dizer exatamente com isso.

   — Amor... — disse sorrindo.

   Arregalei os olhos quando finalmente entendi, ele apenas sorriu mais largo, será que...?

   — Você tem certeza? — perguntei o encarando.

   — Tenho. Mas quero saber se você também está de acordo, lógico. — falou sério.

   Fiquei em silêncio por alguns minutos tentando processar, eu quero adotar essas crianças...? Bom, eu acabei me afeiçoando a elas, sinto falta quando vão embora, me sinto bem cuidando deles, mas... Será que sou capaz de ser um bom pai?

   — Você deve estar pensando se conseguiria ser um bom pai, certo? — meus pensamentos foram interrompidos por Erwin, ele leu minha mente?

   — Não li sua mente amor, sua expressão diz tudo. — riu.

   — Pare de ler minha mente! — ouvi ele rir. — E sim, não acho que seria um bom pai.

   — Meu pacotinho de chá, vem cá vem. — Abriu os braços, fui para mais perto sentindo-o me abraçar.

   — Não quero te pressionar nem nada, mas você tem que tirar dessa sua cabecinha que você seria um pai ruim, você é ótimo e eu tenho certeza que será o melhor papai do mundo para essas crianças.

   Senti meus olhos lacrimejarem e o abracei mais forte sentindo um leve selinho em minha testa, suas palavras reconfortantes me acalmaram e me deram mais confiança quanto o assunto paternidade, percebi que estando ao lado dele posso ser minha melhor versão.

   — Eu te amo.

   — Eu também te amo. — sussurrou no meu ouvido me beijando logo em seguida.

   Nosso pequeno momento juntos foi interrompido pelo toque estridente do celular de Erwin, ele revirou os olhos retirando o objeto do bolso e atendendo a ligação.

   — Alô? — observei sua expressão mudando aos poucos de chateação para preocupação, ele me olhou nos olhos após desligar o celular.

   — Precisamos ir, meu pai está no hospital.

Continua✨️

Explicações: Oi gente, bom dia/tarde/noite, gente mil perdões pelo capítulo pequeno e pela demora de quase um ano pra postar dnv, aconteceu tanta coisa. Eu acabei repetindo de ano, fiquei uma semana doente, me drogaram e levaram meu celular, quando consegui um novo n lembrava q tinha wattpad e quando lembrei quase n recuperei a conta, quase perdi meu emprego e eu estava com um maldito bloqueio criativo por isso n estava conseguindo escrever. Mas eu prometo que vou me esforçar pela fanfic e vou tentar postar mais semana que vem, e um cap maior, bjos. 😘 (obrigada a quem ainda lê)

𝑆𝑜́ 𝑢𝑚𝑎 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒 [concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora