Visita indesejada

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Pov Levi Ackerman

   Ouvi a campainha tocar insistentemente, estranhei alguém vir me visitar as 5:00 da manhã, me levantei e ao abrir a porta me deparei com Erwin, ele vestia uma calça de couro justa e uma camisa branca quase transparente.

   — O que está fazendo aqui? — perguntei tentando não olhar para suas pernas.

   Ele não respondeu e apenas entrou tirando os sapatos trancando a porta antes. Me olhou de maneira intensa e se aproximou, logo me vi preso entre seu corpo e a parede.

   Se abaixou em direção ao meu rosto e me beijou lentamente, suspirei ao sentir seus lábios macios contra os meus, eu senti falta disso...

   Logo o beijo ficou mais quente, mais rápido e desesperado passei meus braços por seu pescoço e ele agarrou minhas coxas me erguendo em seu colo, apertei minhas pernas em sua cintura sentindo nossas ereções se esfregarem.

   — Vamos para o quarto.

   Fomos derrubando algumas coisas pelo caminho, ao chegarmos ele me jogou na cama sem delicadeza alguma e se posicionou entre minhas pernas retirando sua camisa e expondo seu peitoral definido.

   Comecei a me despir rapidamente enquanto ele observava, o puxei para mais um beijo mas ele desviou se levantando.

   O olhei incrédulo quando ele se vestiu novamente e saiu pela porta sem dizer uma palavra, tentei levantar para ir atrás dele mas não consegui.

   — Erwin...

***

   Me levantei ofegante e olhei ao redor, ergui minha coberta e vi minha cueca manchada, já é a terceira vez só essa semana, eu estou parecendo um maldito adolescente na puberdade!

   — Que merda! — gritei socando o travesseiro, o pior de tudo é que o maldito sonho sempre para na melhor parte...

   Faz mais de uma semana desde a última vez que vi Erwin, e eu tenho tido esses sonhos vergonhosos com frequência ultimamente.

   Me joguei para trás deitando novamente, olhei para a porta e o Gato estava lá, sentado me olhando com cara de tédio.

   — Eu preciso transar Gato. Mas eu não consigo fazer com ninguém além dele...

   O Gato apenas miou e logo depois se virou indo embora e me deixando sozinho no quarto, revirei os olhos.

   Ouvi a campainha tocar e resmunguei com preguiça de me levantar para atender, quem diabos está na minha casa a essa hora? Me levantei a pulso e me troquei.

   — Já vai! — gritei quando a campainha voltou a tocar sem parar.

   — O que é?! — Hange, de novo.

   — Precisamos conversar anãozinho. revirei os olhos tentando fechar a porta, mas isso não impediu que ela entrasse.

   — Vai a merda.

   — Por favor façam as pazes! Eu não aguento mais o Erwin ligando pro Moblit bêbado!

𝑆𝑜́ 𝑢𝑚𝑎 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒 [concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora