Banho a luz de velas

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Pov Levi Ackerman

  Voltamos a nos beijar, dessa vez de forma mais intensa e apressada, senti suas mãos passearem por meu corpo me causando arrepios.

   — Me leva pro quarto. — disse ofegante entre o beijo.

   Senti suas mãos agarrarem minhas coxas me erguendo do chão, prendi minhas pernas em sua cintura sentindo seus lábios passearem por meu pescoço mas o clima foi totalmente quebrado quando Erwin tropeçou em algo e caiu em cima de mim, gemi de dor.

   — Porra Erwin, sai de cima! Você é pesado pra caralho! — gritei tentando empurrá-lo.

   — Ai, desculpe. — se levantou.

   — Abre as cortinas! — disse ainda jogado no chão.

   Ao abrir as cortinas o sol da tarde iluminou todo o local, me levantei para olhar ao redor e quase tive um infarto com tanta zona.

   — Não me surpreenderia se encontrasse um corpo aqui.

   — Não seja exagerado Levi, não está tão bagunçado assim.

   O olhei cruzando os braços e erguendo as sobrancelhas, ficamos em silêncio por um tempo e ele suspirou.

   — Ok, está muito bagunçado.

   — Erwin, tem uma panela no chão da sua sala. Isso está um chiqueiro! — ele desviou o olhar envergonhado brincando com os dedos.

   — Vamos, me ajude a limpar tudo, agora.

   — Sim. — disse começando a recolher as peças de roupa jogadas pelo chão.

***

   Passei a mão na testa limpando a gota de suor que escorreu devido ao esforço, passamos a tarde inteira limpando o apartamento, no final juntamos um total de dez sacos de lixo cheios, me pergunto como diabos uma pessoa consegue juntar tanta porcaria em tão pouco tempo?

   — Levi. — ouvi Erwin me chamar, me virei vendo ele segurar um vaso branco com as flores que lhe dei. — Gostou?

   — Ficou lindo.

   Ele sorriu colocando o vaso sobre a mesinha de centro na sala e se aproximou me abraçando.

   — Quer tomar um banho? - sussurrou.

   — Sim. — o beijei indo na frente.

   Como estava escurecendo e o grande estúpido, que eu amo, esqueceu de pagar a luz acendi uma vela a colocando sobre a pia e me despi entrando no box.

   Depois de alguns minutos Erwin apareceu e quase caiu ao se despir rapidamente, se juntou a mim no box me abraçando por trás distribuindo beijos por minha nuca e ombros.

   — Eu senti saudades...

   — Eu também. — me virei passando meus braços sobre seu pescoço o beijando.

   Senti sua mão agarrar meu membro começando a se mover lentamente e aumentando a velocidade aos poucos, arfei.

   — Erwin... — gemi em seu ouvido e pude ver os pelos de sua nuca se arrepiarem.

   Então ele parou os movimentos de sua mão e se ajoelhou diante de mim, desligando o chuveiro, o olhei ansioso pelo o que estava por vir. Para minha surpresa ele colocou uma de minhas pernas sobre seu ombro e sem aviso introduziu um dedo em minha entrada me fazendo suspirar.

𝑆𝑜́ 𝑢𝑚𝑎 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒 [concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora