Mansão Smith

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Pov Levi Ackerman

   Durante todo o caminho pude perceber o nervosismo de Erwin, estava tenso. Então, para tentar descontrair um pouco, liguei o rádio que tocava "Just the two of us" segurei sua mão e pude notar um pequeno sorriso em seus lábios. Então resolvi cantar, mesmo que muito mal, uma pequena parte da música, afinal, o que eu não faço por ele?

Just the two of us
(Só nós dois)

We can make it if we try
(Conseguimos se tentarmos)

Just the two of us [x3]
(Só nós dois)

Building castles in the sky
(Construindo castelos no céu)

Just the two of us
(Só nós dois)

You and i
(Você e eu)

   — Eu te amo.  — disse, sorrindo.

   — Mesmo que eu cante mal? — brinquei.

   — Mesmo que você cante mal. — sorriu, me dando um selinho rápido.

   O clima a essa altura já estava mais leve, então quando chegamos Erwin já não estava mais tão nervoso, mas em compensação eu estava totalmente surpreso com o que estava diante de meus olhos.

   Os grandes portões pretos com detalhes em dourado se abriam para que o Impala passasse, então paramos na porta de entrada de uma mansão do estilo antigo, como as que aparecem em filmes ou os livros de romance que Erwin lê.

   — Por que nunca me disse que é rico? — perguntei, olhando o grande jardim pela janela.

   — Quê? Eu não sou rico Levi, meu pai é.

   Sei...

   Depois de estacionar o carro um homem de terno apareceu, se apresentando como o mordomo da casa.

   — A quanto tempo, Cecil. — Erwin o abraçou.

   — Olá, jovem Smith — cumprimentou — E quem seria esse cavalheiro?

   — Me chamo Levi, sou namorado do Erwin. — respondi.

   — Onde está meu pai? — perguntou.

   — Está a sua espera, entrem por favor.

   Antes que pusesse meus pés no piso de mármore chique da entrada da mansão, pude ver em uma das grandes janelas daquele lugar o pai de Erwin, nos observando com um olhar julgador e usando um roupão de seda de cor vinho.

   Cecil nos guiou pela mansão, em praticamente todas as paredes haviam pinturas ou fotografias da família, o Sr. Smith, Erwin e uma senhorita muito bonita que suponho ser mãe de Erwin. Por fim nós chegamos a sala de jantar, e lá estava ele, sentado a mesa comendo com um ar de superioridade e arrogância.

   — Sentem-se. — ordenou.

   — Já estou aqui, agora, o que você quer? — perguntou, o velho apenas franziu a testa.

   — Teimoso como sempre, não é? Eu deixe bem claro que apenas você deveria vir.

   — Então nós vamos embora, eu não ficarei se meu namorado não for bem-vindo — se levantou agarrando minha mão, estava furioso. — Vamos, amor.

𝑆𝑜́ 𝑢𝑚𝑎 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒 [concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora