Lembranças e invasão a domicílio

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Pov Levi Ackerman

  Passei o resto do dia pensando nas palavras de Hange, e cheguei a conclusão de que ela tem razão, por incrível que pareça.

  Mas isso não muda nada, Erwin a esse ponto deve estar me amaldiçoando e se perguntando o que fez pra merecer um merda como eu na sua vida.

   Me pergunto o que ele está fazendo agora, provavelmente está cozinhando enquanto canta uma canção romântica dos anos 80, sorri pensando nele cantando daquele jeito encantador que só ele tem...

   Bebi a última gota da última garrafa de bebida alcoólica que tinha em casa, me levantei a joguei fora e fui até o banheiro tomar um banho gelado para sair e comprar mais bebidas.

   Liguei o chuveiro sentindo a água gelada descer por meu corpo diminuindo um pouco o efeito do álcool enquanto me apoio na parede para não cair.

   Ao terminar fui para o quarto abrindo o guarda roupa, quando vi uma das camisas de Erwin que ele esqueceu aqui, a peguei e vesti sentindo seu cheiro que estava impregnado por todo o tecido.

   Me deitei na cama inalando o perfume da camisa, lembrei dos momentos que passamos, da sua pele cheirosa, seus beijos gentis e os carinhos que ele fazia questão de me dar, suas mãos me acariciando... Seus lábios passeando por meu corpo...

   Quando me dei conta estava com uma mão em meu membro enquanto mantinha a outra segurando a camisa com força. Comecei a movimentar minha mão de maneira lenta, porém firme.

   Me ajeitei na cama me deitando de costas e abri minhas pernas, desci a outra mão até minha entrada a acariciando com meus dedos.

   — Erwin...

   Gemi seu nome quando inseri dois de meus dedos, lembrei quando ele fazia isso de maneira gentil, seus dedos grandes me preparando para algo melhor... É tão diferente de fazer isso sozinho...

   Depois de inserir mais um dedo e aumentar o ritmo de minha outra mão senti meu ápice se aproximando, gemi seu nome mais uma vez quando atingi o orgasmo sujando a camisa.

   — Droga.

   Me levantei depois de regular a respiração e me limpei, coloquei a camisa pra lavar, respirei fundo, a que ponto eu cheguei?

***

   Estou de volta no bar que nos conhecemos, talvez voltar aqui tenha sido burrice visto que agora estou relembrando tudo que passamos, como nos conhecemos, a noite que tivemos...

   — Ei garoto, quero mais uma garrafa — suspirei.

   — S-sim, senhor.

  O barman é o mesmo daquele dia, estou pensando seriamente em lhe pedir desculpas por aquilo, mas o moleque não me dá uma única oportunidade, quando tento me aproximar ele corre, gagueja toda vez que vem falar comigo e não me olha nos olhos, bom, é compreensível...

   Dei uma olhada ao redor do local e percebi que não muito longe de mim estava Moblit, chamei sua atenção e ele se aproximou me cumprimentando.

𝑆𝑜́ 𝑢𝑚𝑎 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒 [concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora