𝑆𝑜́ 𝑢𝑚𝑎 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒 [concluída]

Brincadeiras e conversas sérias

✨Pov Levi Ackerman✨

   Uma semana após o ocorrido nós voltamos a nossa rotina normal, Erwin estava muito indeciso sobre o que fazer diante tal situação, eu notei. Estávamos em casa deitados juntos no sofá, Erwin fazia massagem em meus pés enquanto eu lia um livro que me recomendou.

   — Quanto drama. — comentei.

   — Claro, meu pacotinho de chá, você está lendo Romeu e Julieta, é um romance trágico.

   — Verdade.

   Coloquei o livro sobre a mesinha de centro da sala e me levantei me aproximando de Erwin, o beijei me sentando em seu colo apoiando minhas mãos em seus ombros.

   Senti suas mãos deslizarem por minhas costas erguendo minha camisa, seus lábios desceram para meu pescoço, finquei minhas unhas em seus ombros suspirando.

   Depois de retirar minha camisa agarrou minhas coxas se erguendo do sofá junto a mim, entrelacei minhas pernas em sua cintura depositando vários selinhos em seu rosto...

   Fomos interrompidos pelo som alto da campainha tocando, paramos os beijos e carícias e nos entreolhamos, pousei minha cabeça em seu ombro suspirando, eu ainda vou quebrar aquela droga de campainha.

   — Eu vou abrir. — disse me largando, vesti minha camisa e me joguei no sofá de braços cruzados.

   — Sim? — Erwin abriu a porta, revelando Anthony Smith — Pai?!

   — Olá, trouxe os gêmeos para passarem um tempo com você, posso entrar? — pediu, Erwin deu passagem a ele.

   — Olá. — me cumprimentou e se sentou do outro lado do sofá, o ignorei.

   — Você poderia ter tido pelo menos a decência de me avisar?!

   — Não, eu sei que recusaria.

   — Puta merda.

   — Enfim, preciso que fique com elas até eu terminar de alterar as papeladas da herança, aproveitando para elas se acostumarem a futura moradia. — se levantou. — Vou indo, até mais.

   — Não, espera aí! — Erwin tentou falar com ele, em vão.

   Tapei meu rosto com as mãos jogando minha cabeça para trás, ouvi a porta se fechar e senti estar sendo observado, então tirei as mãos do rosto e olhei para baixo, levando um enorme susto. Historia estava com o rosto totalmente sujo de maquiagem, o batom roxo borrado e sombra rosa em volta de todo seu olho.

   — Que...? — quase proferi um palavrão na frente das crianças.

   — Gostou da minha maquiagem? — perguntou sorrindo, olhei para Erwin "que droga eu faço?!"

   Ele apenas riu e ergueu Armin no colo, se sentando no sofá ao meu lado, colocou a mão no queixo e olhou atentamente para o rosto de Historia.

   — Eu acho que sua maquiagem está linda princesa! — a menina sorriu mostrando todos os dentes que sobraram na sua boca.