𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 [11]

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>Flashback

Haviam se passado semanas desde o ocorrido, mas Daryl passava todos os dias me evitando. Se levantava antes de mim e só retornava para o quarto quando tinha certeza que eu já estava dormindo. Eu não o via durante o dia, porque ele sempre ia caçar ou acompanhava o pessoal nas buscas por suprimentos e quando voltava, ficava na torre de vigia, as vezes com Glenn ou com Michonne.

Eu estava o dando todo espaço que precisava, mas me magoava profundamente saber que ele preferia desabafar com outra pessoa ao invés de mim.

Carol estava com um grupo de crianças e eu sorri, acenando gentilmente para ela. Ela tinha se tornado próxima de Daryl, não de um jeito que me deixava com ciúmes, mas de um jeito que me deixava aliviada ao saber que pelo menos ele não se fechou completamente.

— Oi. – Carl se sentou ao meu lado com Judith no colo.

— Ei pequena. – Sorri, pegando-a em meus braços. Ela retribuiu meu sorriso. – Essa criança é tão inteligente para os poucos meses que tem.

Carl balançou a cabeça, concordando e eu me preocupei por ele está tão quieto.

— O que aconteceu? – Franzi o cenho.

— Meu pai quer que eu participe das aulas de Carol.

— Isso é ótimo.

— Ela está ensinando as crianças a usarem armas. – Olhei espantada para Carl, mas ele não me encarava. – Eu pensei em contar para o papai, mas eu sei que se eu o fizer, ele vai querer impedi-la.

— E por que está me contando? – Perguntei com cuidado.

— Porque você entende. Isso pareceria errado a anos atrás, mas os tempos mudaram. – Segurou a mãozinha de Judith e sorriu para ela quando a mesma balbuciou algo. – Não é tão mal que ela ensine essas crianças a se defender, não é? Se ela tivesse feito isso com a Sophia, talvez ela estivesse aqui hoje.

— Carl... – O chamei, ternamente. – Não precisa se culpar por não querer contar ao seu pai. Eu também acho que essas crianças devem aprender a se defender, mas... – Coloquei a chupeta na boca de Judith, vendo que ela já estava caindo de sono. – Elas têm seus superiores e nós não sabemos se eles querem ou não elas segurando uma arma.

Ele encarou Carol ao longe, com os lábios em linha reta. O tempo estava passando tão rápido que eu não tinha percebido que ele já tinha se transformado em um rapaz, com cabelos logos e usando o chapéu de seu pai.

— Eu não vou falar nada. – Comentei, o aliviando. – Seja qual for a sua decisão, eu sei que será a correta.

Judith dormiu feito um anjo e Carl a levou para dentro. A noite já estava começando a cair e hoje seria meu dia na vigia. Tomei um banho rápido e me vesti com roupas quentes e confortáveis. Quando Maggie passou ao meu lado, roubei uma banana de suas mãos.

PSYCHO LOVE ━━ NEGANOnde histórias criam vida. Descubra agora