𝗣𝗦𝗬𝗖𝗛𝗢 𝗟𝗢𝗩𝗘 | +18 | Desde criança, Abby Grimes aprendeu a como ser forte e lutar contra tudo e todos. Quando o apocalipse chegou, seu coração estava quebrado, porém um certo caipira conseguiu fixá-lo por um longo tempo, até que, outra pess...
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— EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ FEZ ISSO! – Gritei assim que entrei dentro de casa. – Angel, você não pode sair conversando com um estranho assim! Não pode simplesmente se enfiar no meio do mato com um DESCONHECIDO.
Meu sangue estava fervendo e eu não conseguia raciocinar direito. Angel estava encolhida no canto da sala, me olhando com olhos arregalados. Ela nunca tinha me visto tão nervosa assim.
— Ele poderia ter te machucado, Angel. Ele poderia...
— O Negan não é assim.
— E COMO VOCÊ SABE? – Gritei, a assustando.
Passei as mãos pelo meu rosto, tentando me acalmar. Eu estava fazendo minha filha chorar e isso só piorava ainda mais a situação. Respirei fundo e olhei para o nada.
— Vá para o seu quarto. – Ordenei, mas ela ainda ficou parada, sem entender o que estava acontecendo. – Vá para o seu quarto, Angel. Você está de castigo.
Eu nunca tinha tratado Angel assim e me doía ter que fazer isso agora, mas eu estava com raiva e não conseguia raciocinar direito, então, a melhor opção era manter ela longe de mim e segura ao mesmo tempo.
As lágrimas escorreram ainda mais violentas de seu rosto. Ela soluçou e me olhou triste antes de subir as escadas correndo e se trancar em seu quarto.
Quando ouvi o barulho da porta, me joguei no sofá e fiquei por minutos encarando o chão.
Eu estava vivendo um misto de emoção, onde eu sentia raiva, apreensão e medo. Muito medo.
O que será que Angel havia falado para Negan?
Meu coração batia forte só de imaginar que agora ele sabe sobre ela. Eu não podia deixar que ele a machucasse, não podia permitir que ele destruísse o coração da minha pequenina.
Negan...
Havia tanto tempo que eu não o via. Tantos anos. E ele parecia diferente, usando roupas que nem ele mesmo imaginava que um dia seria capaz de usar. E, Deus! Aqueles olhos intensos me olhando de um jeito fodido simplesmente acabou comigo.
Eu o odiava. Odiava pelas coisas ruins que fez a mim e aos meus amigos e por ser a porra de um manipulador filho da puta.
Uma batida na porta me tirou dos meus pensamentos.
Respirando fundo, tomei coragem para ver quem era.
Daryl ficou parado por um tempo antes de decidir entrar.
— Como está?
— Pareço bem pra você? - Eu não queria soar rude, mas não estava sob controle do meu temperamento. Suspirei e balancei a cabeça. - Estou tentando me controlar.
