𝗣𝗦𝗬𝗖𝗛𝗢 𝗟𝗢𝗩𝗘 | +18 | Desde criança, Abby Grimes aprendeu a como ser forte e lutar contra tudo e todos. Quando o apocalipse chegou, seu coração estava quebrado, porém um certo caipira conseguiu fixá-lo por um longo tempo, até que, outra pess...
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— ISSO ESTÁ DELICIOSO! – Falei, enfiando mais um pedaço de torta de maçã em minha boca.
— Peguei a receita com Patrice. – Carol confessou, se sentando ao meu lado. – Irei sentir falta dela.
Concordei, observando Patrice ao longe. Ela tentava jogar maçãs em um botão, esperando fielmente que Eugene caísse.
Era tão bom ver que agora ela estava finalmente feliz e que tinha encontrado uma pessoa que a amava e a respeitava de verdade.
— Todos iremos.
Carol me olhou, ajeitando seu cabelo. Ele estava bem maior agora, batendo em seus quadris e extremamente brancos.
— Então quer dizer que você não irá mais pisar em Alexandria?
— Se eu não te conhecesse, diria que está tentando me expulsar daqui. – Arqueei sobrancelha, enfiando mais um pedaço de torta na boca.
— Oh Deus, óbvio que não! – Levantou as mãos até a altura dos ombros. – Acredite em mim quando digo que sou a última pessoa a querer que você vá embora. Você é útil aqui Abby, além de ser uma ótima amiga.
— Essa foi uma ótima mentira. – Sorri, brincalhona. – Se livrou por pouco.
Carol sorriu e balançou a cabeça.
— Bem, não foi uma mentira. – Deu de ombros. - Mas acho que logo chegará sua hora de voltar.
— O que quer dizer com isso? – Franzi o cenho e ela me indicou algo com a cabeça.
Rick caminhava em minha direção ao lado de Michonne.
— Sabia que te encontraria perto das comidas. – Sorriu, me abraçando. – Como está, joaninha?
Era tão reconfortante ouvi-lo me chamar por esse apelido. Eu me sentia tão bem.
— Estou bem. E vocês? – Retribui seu abraço e logo abracei Michonne.
— Eu estou morta de fome e com uma saudade enorme de vocês. – Ela respondeu – Principalmente da princesinha Angel.
— Ah, nós também estamos morrendo de saudades. – Respondi, com sinceridade. – Angel deve estar no mural de desenhos. Ela quer garantir que ninguém o bagunce.
Balancei a cabeça, rindo da minha própria filha.
— Oh, sim! Nós a encontramos a minutos atrás. Judith e Gracie ficaram com ela.
— Elas são inseparáveis.
Comi o último pedaço de minha torta e apreciei a pequena conversa que se instalou entre nós quatro.
— Carol, você poderia me mostrar onde fica o bazar? – Michonne pediu. – Tenho a sensação que se eu andar mais um pouco, me perco no meio dessa multidão.
