𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 [41]

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— Tem certeza que quer ficar aqui? - Perguntei pela terceira vez.

— Tenho sim. Hilltop é um bom lugar, mas acho que Alexandria será melhor para o crescimento de Gracie.

Assenti enquanto apertava ainda mais a criança em meu colo.

Aaron decidiu voltar para Alexandria. No começo, não aceitei tão de boa sua decisão, mas infelizmente não era eu quem tinha que decidir isso. Ele era o pai de Gracie agora e sabia o que era melhor para ela.

A pequena era muito apegada a mim, mas agora eu entendia perfeitamente bem o porquê. É incrível como uma criança consegue sentir a presença de outra, mesmo que essa ainda esteja na barriga.

Haviam se passado alguns dias desde o meu descobrimento sobre a gravidez e o único que sabia sobre isso era Siddiq, que ficou extremamente feliz por minha decisão de não abortar.

Eu sei que chegaria a hora em que eu teria que contar toda a verdade, mas adiaria esse dia o máximo possível.

— Você tem razão. - Concordei. - Vou sentir saudades, pequena.

Gracie abriu um sorriso e colocou as mãos em meu rosto, assim como no dia em que a vi pela primeira vez.

— Quando vai voltar? - Aaron perguntou, curioso.

— Não sei dizer. - Balancei a cabeça. - Talvez quando Maggie ter o bebê, ou quando toda essa guerra acabar. Ou talvez...

Deixei minhas palavras morrerem no ar.

Talvez eu nem volte.

Aaron assentiu, já sabendo a resposta, e me lançou um pequeno sorriso.

— Vamos sentir sua falta.

— Vocês podem nos visitar quando quiserem. Ficaremos felizes em recebê-los. - Lhe lancei uma piscadela e sorri maliciosa. - Principalmente Jesus.

O rosto de Aaron ficou vermelho como um tomate e ele abaixou a cabeça com vergonha. Lhe entreguei Gracie antes de me despedir pela última vez.

Quando saí da casa de Aaron, um vento frio se chocou contra meu corpo e eu me abracei instantemente, sentindo um arrepio me percorrer.

Avistei Carl a poucos metros e corri para falar com ele.

— Por quê todas as vezes que eu te vejo, você parece estar maior? – Perguntei com um sorriso enorme no rosto.

— É você que é baixinha demais. - Ele respondeu, fazendo-me gargalhar e puxá-lo para um abraço.

— Senti sua falta.

— Também senti a sua. – Falou com sinceridade. - Queria que voltasse pra cá.

PSYCHO LOVE ━━ NEGANOnde histórias criam vida. Descubra agora