𝗣𝗦𝗬𝗖𝗛𝗢 𝗟𝗢𝗩𝗘 | +18 | Desde criança, Abby Grimes aprendeu a como ser forte e lutar contra tudo e todos. Quando o apocalipse chegou, seu coração estava quebrado, porém um certo caipira conseguiu fixá-lo por um longo tempo, até que, outra pess...
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Um, dois, três...
Minha mente estava a mil e meu sangue fervia em completa ansiedade e medo.
Quatro, cinco, seis...
A lembrança do beijo entre Negan e Sherry piscando em vermelho em minha cabeça, fazendo meu coração acelerar.
Sete, oito, nove.
Dei um último soco no enorme saco improvisado em minha frente e gritei em frustração ao me jogar no chão.
Eu precisava libertar toda a tensão em meu corpo, precisava extravasar, e por pura sorte, acabei achando o lugar que os Salvadores usavam como sala de treinamentos.
Quando cheguei, havia um grupo de quatro caras e uma mulher, obviamente todos ficaram visivelmente incomodados com minha presença, porém não dei a mínima importância.
Quando os homens foram embora, a mulher se aproximou.
— Nossa, de onde veio toda essa raiva? – Perguntou, um sorriso nos lábios. – Dá pra sentir toda a sua tensão no ar.
Observei ela com interesse. Já tinha a visto circulando pelos corredores. Era uma das Salvadoras de Negan.
O cabelo loiro, preso em um coque mal feito e desgrenhado, combinava perfeitamente com os olhos claros. Tinha uma tatuagem no pescoço e dentes incrivelmente brancos.
— Me chamo Laura. – Estendeu a mão para me ajudar a levantar e eu demorei uns segundos para aceitar.
— Acho que não preciso me apresentar, não é mesmo? – Sorri irônica, porém ela não se afetou. – Ficar presa dentro dessa fábrica sem poder sair é motivo o suficiente para ficar com raiva, não concorda?
— Parece que você tem um ponto. – Concordou. – O chefe às vezes pega pesado.
— Ele sempre pega pesado. – Frisei, tirando as luvas de box.
Laura foi até um cooler no canto da sala e tirou de lá uma garrafinha de água, me oferecendo logo depois.
Arqueei minha sobrancelha em desconfiança.
— Por que está sendo legal? Noventa e nove por cento dos seus amigos odeiam o fato de eu simplesmente respirar.
— Noventa e nove por cento dos meus amigos são uns idiotas. – Ela sorriu.
Abri a garrafa de água e tomei metade em um gole só.
— Você não é como as outras esposas.
— É porque eu não sou uma.
— Claro que não. – Balançou a cabeça e eu senti um pouco de ironia em sua voz. – Tenho uma proposta para fazer a você.