𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 [04] | 𝐏𝐀𝐑𝐓 𝐓𝐖𝐎

1.8K 182 89
                                    

----------

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

----------

CERTO, ESSA É A ÚLTIMA. – Gritei assim que fechei o capô do carro. – Angel, você se certificou de que não esqueceu nada?

— Sim, mãe. Tudo o que eu preciso está bem aqui. – Bateu no porta-malas e logo depois, apontou para a mochila em suas costas.

— Tudo bem, então acho que terminamos por aqui.

— E eu? Não recebo um abraço?

Me virei, vendo Rei Ezequiel aproximando-se com Carol ao seu lado. Angel sorriu antes de correr para abraça-los e eu fiz o mesmo.

— Quando eu disse que chegaria a sua hora de voltar a Alexandria, não imaginei que seria tão rápido assim. – Disse Carol, ainda me abraçando. – Vamos sentir sua falta.

— Receio que a enfermaria ficará uma loucura. Pobre doutora Parker. – Rei Ezekiel também me abraçou. – Foi um prazer te ter conosco. As portas do Reino estarão sempre abertas para você.

— Eu é que sou grata por vocês terem me acolhido no momento mais difícil da minha vida. – Olhei pelo ombro para me certificar que Angel já tinha entrado no carro. – E principalmente por aceitarem minha filha.

— Ah querida, Angel é um doce de criança. – Carol segurou meus ombros, sorrindo. – Quanto a isso você não deve se preocupar. Ela é exatamente como você.

Dei um sorriso agradecido e logo depois, Rick apareceu em meu lado.

— Pronta? – Perguntou e eu assenti. – Então vamos para estrada. É um longo caminho até Alexandria.

Assim que entrei no carro, Angel já estava com o cinto de segurança enroscado na cintura. Um sorriso enorme em seus lábios.

— Ainda não acredito que estamos nos mudando para Alexandria! – Comentou, radiante. – Esse é o melhor dia da minha vida.

— Bem, vamos ver se toda essa empolgação vai continuar depois que você começar a ir à escola. – Rick comentou, brincalhão. – As professoras de Alexandria sabem bem como pegar pesado.

— Ah, isso será mamão com açúcar.

Toda as vezes que Angel falava aquela expressão, era como se uma parte de mim gelasse. Era exatamente as palavras que Negan costumava a falar, e como se fosse uma ironia do destino, Angel a reproduz sempre que pode.

Eu gelava, porque imaginava a pior coisa que poderia acontecer.

E se ela fosse igual a ele?

Poderia começar por uma simples expressão e depois, evoluir para seu jeito sádico e horrendo.

Não!

Angel também era minha filha e eu jamais a deixaria tomar um rumo sombrio em sua vida.

Rick me encarou através do retrovisor e eu assenti, sinalizando que estava tudo bem.

PSYCHO LOVE ━━ NEGANOnde histórias criam vida. Descubra agora