𝗣𝗦𝗬𝗖𝗛𝗢 𝗟𝗢𝗩𝗘 | +18 | Desde criança, Abby Grimes aprendeu a como ser forte e lutar contra tudo e todos. Quando o apocalipse chegou, seu coração estava quebrado, porém um certo caipira conseguiu fixá-lo por um longo tempo, até que, outra pess...
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>Flashback
— Isso! – Comemorei assim que a flecha acertou a cabeça do cervo. – Você me deve uma incrível massagem nos pés, senhor Dixon.
Estávamos caçando a mais de duas horas e eu quase chorei de alegria quando encontramos um cervo.
Daryl disse que eu estava muito barulhenta hoje e que provavelmente assustaria o animal e não conseguiria mata-lo.
Então fizemos uma aposta. Se eu perdesse, teria que desistir de ir nas buscas de amanhã, mas se eu ganhasse, ele teria que me fazer uma massagem nos pés.
E, bom... eu ganhei.
— Estou sentindo o gosto da vitória, querido, e ele é maravilhoso. – Cantarolei, cutucando-o com o cotovelo.
— Que seja. – Daryl resmungou e foi até o cervo. – Vai me ajudar a carregar ou vai ficar aí parada?
— Ei, você é o perdedor aqui! O trabalho é todo seu. – Daryl revirou os olhos e pegou o cervo, o colocando em seus ombros. – Bom garoto.
Sorri e caminhei em sua frente. Encontramos alguns andarilhos pelo caminho, mas nada que eu não pudesse dar conta sozinha.
Quando chegamos na prisão, todo mundo se alegrou com a carne garantida para o jantar.
— Preciso de um banho. – Sussurrei para Daryl.
— Vai lá, preciso fazer algo antes. – Beijou minha testa, antes de ir para o bloco contrário do nosso. Vi Beth parada lá.
Tentei não revirar os olhos e deixar o ciúme tomar conta de mim. Ultimamente, Daryl tinha se tornado um pouco mais próximo de Beth e isso não tinha me deixado feliz, se contarmos o fato de que ela praticamente ficava devorando Daryl com os olhos o dia inteiro.
Quando terminei de tomar meu banho, Daryl ainda não tinha voltado para nossa cela, então desci para procurar algo pra fazer.
Glenn estava na cerca e matava alguns andarilhos que se acumulavam por ali. Peguei uma lança de ponta afiada e fui ajuda-lo.
— Como vai, Jack Chan?
— Estava bem até você chegar. – Brincou, com o seu típico humor. – Vi que pegaram um cervo.
— Na verdade, foi eu quem pegou, então... de nada. – Me gabei, enquanto enfiava a lança na cabeça de uma daquelas coisas.
— Quanta petulância. – Falou de um jeito engraçado, me fazendo rir. – E aí, vai me contar o que está acontecendo?
— Como assim? – Perguntei, confusa.
— Você tem andado bastante inquieta, se quer saber. – Comentou. – Mais do que o normal.
