A pedidos, Rosaberta.
Um concelho, ouçam a música enquanto estão lendo.
Enjoy🤍
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.Pov RosaMaria
Hoje era nosso último dia no Brasil, na madrugada de segunda iríamos viajar para Colômbia para nossa última competição do ano pela seleção. O clima entre o grupo está leve apesar de sabermos que daqui uns dia iremos nos despedir e ficaremos a 9.064 km de distância, dava um aperto no peito mas era por bom motivo.
O clima entre o grupo poderia até tá ótimo mas não posso dizer o mesmo sobre eu e Roberta, apesar de tanto término era quase impossível ficar ao lado dela e não sentir nada, toda vez que nossos olhares se encontravam eu lembrava de tudo que passamos juntas e tudo que aconteceu fazendo nosso relacionamento chegar ao fim. Eu amava a Roberta, isso era um fato! Mas o jeito com que terminamos não tinha sido os melhores, Gattaz sabe o quanto eu também sofri, eu fui pra Itália e a Rô continuou no Brasil e isso resultou no fim do nosso namoro mas eu ainda amava essa mulher e não poderia voltar pra Itália sem deixar isso claro pra ela. Eu sentia falta dos beijos, dos carinhos, de como os nossos corpos se encaixavam tão bem e o cheiro? Porra! O infeliz do cheiro da Roberta me perseguiu todos esses anos, parece que ficou entranhado em mim, nem que eu lavasse com alvejante sairia. Não posso deixar essa mulher escapar outra vez, eu já tenho o não agora vou correr do sim.
Sai do quarto que dividia com a Gattaz e fui rumo ao quarto que a Rô dividia com a Garay (sim, gatilhos, muitos gatilhos). Bati na porta uma, duas, na terceira vez eu já tava perdendo a esperança escuto um barulho e a porta sendo na aberta e uma Roberta enrolada na toalha aparecer.— O'Que você quer aqui RosaMaria? — Ela pergunta fria, seca. É assim que ela me trata desde que tudo acabou.
— A gente precisa conversar Roberta — ela me encara e levanta a sobrancelha.
— Nós não temos nada pra conversar, vai embora Rosa — Ela empurra a porta mais eu seguro com força.
— Porra Roberta, me escuta — peço já impaciente — Eu sei que você pode tá me odiando agora, mas droga Rô, eu ainda te amo! — vejo sua expressão mudar, parece não acreditar naquilo.
— Para de brincar com isso RosaMaria, vai embora — ela tenta empurrar a porta mas não consegue, nossa diferença de força é um pouco grande.
— Eu não tô brincando Roberta, me escuta por favor — suspiro — Você tem todo o direito do mundo de ficar com raiva mas me escuta. Eu te amo, te amo muito e nunca deixei de te amar. Todos esses anos na Itália não consegui manter um relacionamento por mais de dois meses, porque não era você ali, não era teu beijo, não era teu carinho, não era teu corpo, não era teu cheiro. Só Deus e Gattaz sabem o quanto eu senti a tua falta todo santo dia, não tinha um dia Roberta — Seguro o maxilar dela — Não tinha um maldito dia em que eu não tenha pensado em você, que eu não tenha sentindo sua falta, que eu não tenha sentindo o teu maldito cheiro por todo meu apartamento na Itália. Eu não consigo mais Rô, não dá mais pra ficar longe de você.
Povo Roberta
Ouvi tudo isso da Rosa depois de anos, é como se um caminhão estivesse passando por cima de mim.
Fiquei olhando pra ela parada naquela porta, aquele par de olhos verdes me encarando tão profundamente que chegava a me intimidar, aquela boca convidativa que eu estava morrendo de saudades, o corpo que eu sentia falta de abraçar, o cheiro de banho recém tomado.— Como é que é Rosa? Já disse pra parar de brincar com isso — Falei séria mas sabia que ela não estava brincando, só queria me fazer de difícil.
— Droga Roberta, para de dizer que eu tô brincando com você. Eu tô falando sério porra — Ela dá um passo pra frente, me prendendo entre ela e a porta segurando meu rosto. Senti a respiração quente bater contra meu rosto e mais uma vez o cheiro dela invadir meu nariz. — Eu amo você Roberta, eu te quero de volta, eu quero nós duas de volta. Eu sinto tua falta Rô. — Ela encosta a testa na minha.
Quem eu queria enganar? Eu também sentia falta daquela mulher, de tudo que a gente passou, dos nossos momentos, dos nossos beijos, carinhos, do cheiro dela. Não espero muito, puxo seu rosto e colo sua boca na minha num beijo urgente e cheio de saudades. Ela me empurra pra dentro e fecha a porta atrás da gente, me prende na parede e eu suspiro. Como eu senti falta dela.
— Não faça eu me arrepender de ter te dado outra chance, RosaMaria. — Enfio meus dedos entre os cabelos dela e aperto, ela sorri e morde a boca.
— Prometo que você não vai se arrepender, Rô. — Ela dá um sorriso malicioso puxando a toalha do meu corpo e me jogando na cama.
Passamos o resto da noite nos amando e matando toda a saudades e todo tesão que estavam guardados a tanto tempo.
Espero não me arrepender disso quando acordar amanhã.
.
.
.
.
.
.
.
.
.Oi tutucos, voltei. Essa talvez eu faça parte dois, então uma hora vai sair.
Votem, amo vocês 🤍
VOCÊ ESTÁ LENDO
Oneshots Sfv
Fanfiction•Coleção de história com as meninas da Seleção brasileira de vôlei •Tudo é meramente fruto da minha imaginação e não tem o intuito da ofender ninguém. ⚠️⚠️ISSO É UMA REALIDADE UTÓPICA!!!⚠️⚠️ Tá lendo em outro lugar? denuncia pq plágio é crime!