Capítulo 12

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[Um mês depois...]

Rachel Berry

O último mês tem sido uma completa agitação, pois minha barriga está começando a aparecer, os enjoos ficaram mais frequentes e meus pais se tornaram os homens mais protetores do mundo, eles me acompanham de perto na hora das refeições e não tenho permissão de abandonar a mesa até meu prato estar limpinho. Meus sogros estão mais presentes no meu dia a dia também, eles me ligam duas veze ao dia para saber como estou e se preciso de algo.

Finn manteve-se fiel a sua palavra e tem nos apoiado nessa nova trajetória, ele e Quinn construíram uma boa amizade, que me deixou aliviada, já que eles não sairiam no soco pelos corredores novamente. O grandalhão se intitulou de "Tio Finn" e parece um bobalhão quando fala sobre o bebê, assim como Puck e Santana, que prometeram ensinar várias coisas para o nenê como, por exemplo: Tocar violão, falar em espanhol e outras coisas que já foram proibidas.

—Vocês não querem mesmo que as leve? -Papai perguntou pela quinta vez. Hoje tenho uma ultrassom importante.

—Você não precisa se incomodar, mas se quiser nos acompanhar, será muito bem-vindo, papai. -Comentei sorrindo.

Papai estava ansioso para saber sobre o sexo do bebê, ele quer montar o chá de fraldas e montar o quartinho com a Quinn, que também estava inquieta para saber como nosso nugget está e fazer algumas perguntas ao meu obstetra.

—Vou pegar meu casaco e podemos ir! -Disse animado e correu escada acima para pegar seu paletó.

—Uau, ele está mesmo animado. -Quinn me abraçou por trás e beijou minha nuca. —Ele será um avô muito babão.

—Como se você não fosse a mãe mais babona e coruja do mundo. -Beijei sua mandíbula perfeitamente esculpida.

—Mas como não posso ser babona e coruja quando uma parte minha está crescendo aqui? -Tocou minha barriga.

—E estou muito orgulhosa por estar carregando um pedacinho seu dentro de mim. -Me virei para beijar seus lábios.

—Eu te amo tanto, Rae! -Quinn sussurrou assim que separamos nossas bocas e colamos nossas testas. —Amo tanto...

—Eu também te amo e quero ficar com você pelo resto da minha vida, amor. -Comentei envergonhada e ela sorriu.

—O sentimento é mais do que recíproco, minha pequena. -Me beijou novamente. —Você é tudo que sempre sonhei!

—Vocês são a coisa mais fofa do mundo juntas. -Papai comentou no último degrau da escada. —Agora podemos ir?

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Quinn Fabray

Escolhemos uma clinica renomada da cidade para acompanharmos o pré-natal, os meus pais estavam ajudando com 50% dos gastos, mas os olhares acusatórios estavam me quebrando e meu lado irracional pedia para que saísse correndo daquele prédio, mas não faria uma coisa dessas com minha namorada e com meu bebezinho. Quase todas as cadeiras estavam ocupadas, pois havia muitas mulheres a serem atendidas.

—Dra. Camila vai atendê-la agora, Rachel. -Disse a recepcionista com um sorriso amigável e nos levantamos.

O consultório não era muito grande, mas cabia perfeitamente os equipamentos e uma escrivaninha com um conjunto de cadeiras estofadas. As paredes eram brancas como a neve, havia um vaso de plantas perto da janela e uns pôsteres pendurados com informações diversificadas e um biombo grande de madeira ao lado.

—Por favor, fiquem à vontade. -A médica disse enquanto apontava as cadeiras em sua frente. —Olá Rachel.

—Olá... -Minha namorada respondeu um pouco envergonhada e massageei seus ombros que estão tensos.

consequências: FaberryOnde histórias criam vida. Descubra agora