Capítulo 44

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Quinn Fabray

Dois dias mais tarde

Rachel está arrumando nossa filha para que possamos deixar o hospital e ficou decidido que me mudaria temporariamente para a residência dos Berry para que pudesse ficar perto de Beth e ajudar minha namorada a cuidar da nossa filha, pois passaríamos por noites difíceis até que a menina se acostume com o novo ambiente e sem falar que estaremos sozinhas, sem enfermeiras para nos auxiliar quando precisássemos de auxílio.

—Podemos ir, Quinnie? -Rachel perguntou e sorri orgulhosa ao ver minha garotinha dormindo confortavelmente em seus braços. Bethany estava usando um casaquinho vermelho com detalhes brancos, uma calça braça e sapatinhos brancos para a saída da maternidade. Me sinto honrada por ter feito uma coisinha tão perfeita como Beth e acredito que sou muito abençoada porque a fiz com uma mulher incrível como Rachel.

—Pronta para voltar ao mundo real? -Perguntei enquanto abraçava minha namorada pela cintura e beijava sua bochecha.

—Meu mundo sempre será real com essa garotinha em meus braços, Lucy. -Rachel beijou a testa da nossa filhinha e depois sorriu. —Não me importo com os olhares e muito menos com essa população idiota de Lima, pois tenho vocês para cuidar e nossas famílias sempre estarão ao nosso lado para nos dar força para continuar e nada mais me importa. -Comentou, sincera e sorrindo.

—De qualquer maneira estaremos fora dessa cidade em poucos meses. -Peguei as coisas de Rachel e as coisas de Beth.

Minha morena me ofereceu sua mão livre para que saíssemos do hospital de mãos dadas e com nossa primogênita. Ao passarmos pelo corredor algumas enfermeiras ficaram emocionadas por nos ver saindo com nosso pequeno milagre nos braços. Por esses motivos estávamos sorrindo como criancinhas.

Rachel fez um monólogo sobre a importância de ter uma boa conduta no trânsito quando se tinha um bebê no banco de trás. Assim, optei por pegar uma rota mais tranquila para evitar acidentes ou contratempos. O rádio estava ligado em uma estação qualquer e Rachel cantarolava uma das músicas enquanto observava a paisagem pela janela do carro.

—Chegamos! -Comemorei assim que paramos em frente à residência dos Berry.

—Você quer conhecer sua casa meu amorzinho? -Rachel segurou a mãozinha gordinha de nossa filha que havia (meio) acordado. —Você pode abrir a porta para mim, amor? -Me perguntou e concordei. Claro que estaria abrindo a porta de qualquer maneira.

A casa estava vazia, pois os pais de Rachel estavam no trabalho e os meus também e nossos amigos estão em um ônibus a caminho das nacionais nesse momento. Não pudemos acompanha-los, mas eles entenderam e prometeram dedicar o troféu de primeiro lugar em homenagem de Bethany e se sobrasse um tempinho no discurso eles dedicariam para a gente também.

Um dos quartos de hóspedes se tornou o quartinho da Beth. Íamos esperar o oitavo mês de gestação para começarmos com a arrumação, mas a apressadinha decidiu nos conhecer com antecedência. Por isso enquanto a Rachel estava internada e a Beth ficava na incubadora, decidimos eu, meus pais, meus sogros e nossos amigos que iriamos decorar o quarto para a chegada dela.

—Quinn isso está muito lindo. -Rachel tinha os olhos brilhantes devido algumas lágrimas.

—Nos dedicamos durante esses dias para que ficasse aconchegante para um bebê. Claro que ainda falta seus toque especiais, mas é um bom começo. -Abracei minha namorada por trás de modo que segurava nossa Beth também. —Nossos pais foram as comprar para a reforma enquanto estava no hospital com vocês e nossos amigos ajudaram a pintar, colocar carpete e comprar ainda mais decorações como presentes para nossa pequena.

consequências: FaberryOnde histórias criam vida. Descubra agora