Capítulo 15

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Kitty Wilde

Posso ser baixinha, mas sei como ser ameaçadora e aqueles desgraçados, apesar de saírem rindo, ficaram com medo de mim, afinal, sou uma das melhores líder de torcida dessa escola -Quinn Fabray, Santana Lopez, Brittany S. Pierce e Kitty Wilde são as favoritas de Sue Sylvester e você não quer estar do lado ruim da história-. Nesse momento só consigo sentir raiva pelo David Karofsky e Bree, que não lembro o sobrenome, e juro por tudo que é mais sagrado, que os mataria com minhas próprias mãos se tivesse a chance, pois, Rachel está estirada em uma das cama na enfermaria, inconsciente e suja da cabeça aos pés por essas drogas de raspadinhas e tudo por culpa deles.

Minha namorada, Marley Rose, se recusa a abandonar a enfermaria, ela quer acompanhar nossa amiga de perto e ter a certeza de que aqueles idiotas não retornariam para ofender a baixinha novamente ou simplesmente coordenarem outro desses ataques. Os corredores estão movimentados nessa manhã, o tráfego está quase impossível, mas preciso chegar à biblioteca para contar o ocorrido a Quinn.

—Quinn! -A loira mais velha me encarou, ela estava estudando com alguns membros do Glee, mas parou o que fazia para ouvir. —Rachel... -Consegui dizer apenas o nome, já que estou com certa falta de ar por correr por todos esses corredores gigantescos. Sou uma Cheerio, mas a Marley tem acabado com minhas energias ultimamente.

—O que aconteceu com ela? -Quinn se levantou em um pulo e me perguntou. —Me responda, Wilde! -Ela estava apavorada.

—Ela está na enfermaria... -Disse de uma vez, pois não havia uma boa maneira de dizer aquilo. —Ela desmaiou no corredor.

Quinn deixou suas coisas para trás, assim como nossos amigos que estavam com ela, e disparamos a correr pelos corredores, mas dessa vez não havia como esbarrarmos em ninguém, pois o "mar de alunos" se abria para que a capitã das Cheerios passasse. Quando paramos em frente a enfermaria, estávamos ofegantes, claro, menos a Quinn e a Santana que foram tomadas pelo ódio.

Marley estava cantarolando uma canção de Barbara enquanto limpava calmamente o rosto da morena com um paninho úmido.

—Quem foi o filho da puta que fez isso? -Santana perguntou.

—O desgraçado que fez isso vai pagar com sangue! -Puck cerrava os punhos. —Ninguém machuca, minha princesa Judia!

—Quem jogou essas raspadinhas? -Quinn perguntou em tom ameaçador e fiquei um pouco receosa. —Responda, Wilde!

—Foi o Karofsky e a Bree. -Disse e logo os três saíram correndo da sala.

—Você não devia ter dito... -Marley comentou. —Acho melhor segui-los para impedir que eles façam alguma besteira. -Pediu.

—Desculpa, mas dessa vez, somente dessa vez, não vou te dar ouvidos e vou ajudá-los a acabar com aqueles dois. -Comentei.

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Quinn Fabray

Minha namorada desmaiou depois de um ataque de raspadinhas comandado por aqueles dois desgraçados, mas eles sofreram às consequências dos seus atos. O Puck e a Santana estão ao meu encalço e Kitty tentava nos alcançar, suponho que ela queira impedir uma briga em potencial. Avistei o brutamontes do Karofsky encostado em seu armário, conversando com outros jogadores e com uns líderes de torcida, inclusive a Bree.

—Hei! -Chamei a atenção de David Karofsky e assim que ele virou para falar comigo, acertei um chute no meio das suas pernas. —Como você se atreveu a jogar aquela raspadinha na Rachel? -Perguntei enquanto puxava seus cabelos para ele olhar para mim.

—Não pense que vai escapar de levar um Lima Heights nesse traseiro murcho, vadia! -Santana puxou a Cheerio pelos cabelos.

—Qual a porra do problema de vocês? -Alzimio veio para cima para tentar me tirar de cima do seu amigo, mas recebeu um soco. —CARALHO, VOCÊ DEVE TER QUEBRADO O MEU NARIZ, PUCKERMAN! -Puck o acertou sem piedade por estar bravo.

consequências: FaberryOnde histórias criam vida. Descubra agora