Cerejeira

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Narradora:

Falcão tinha acabado de acorda ao lado da Sol, era o melhor dia da vida dele dormiu com a pessoa que mais ama. Quem não queria ter uma sorte dessas? Se levantou da cama se espreguiçando o quarto estava totalmente escuto, ele abriu um pouco a cortina para a luz entra um pouco no quarto.

Ele viu Sol se mexer na cama resmungando enquanto se virava para o outro lado. Falcão iria acorda-la mas ela estava no sono tão profundo, ele entrou no banheiro para se arrumar. Estamos na época em que as cerejeiras começam a florescer ele estava ansioso sabia o que significava.

Falcão se arrumou e saiu do quarto e trancou a porta, tava torcendo pra que Sol não acordasse e tenta se sair. Desceu as escadas e foi para cozinhar comer alguma coisa. Seu pai tava tomando café com sua mãe, o sangue do Falcão ferveu "depois de tudo que ele fez a minha mãe ainda ta de boa com ele?" Ele pensou

-Eli?-seu pai o chamou

Ele não respondeu só pegou um biscoito que estava em um pote de vidro no armário e saiu, ele não queria papo. Entrou em seu carro e dirigiu para onde sempre iria quando as cerejeiras florescem, uma única cerejeira em especial. Em momentos fácies e difíceis ele nunca deixou de ir lá, ele prometeu.

Ao chegar no local, ele estacionou seu carro perto dali e foi andando até a única cerejeira que tinha naquele vasto "campo" plano e silêncioso tinha algumas pessoas ali mas nada de mais, ninguém chorando como de costume.

—Oi Naomi, as cerejeiras floresceram de novo. Aqui estou, elas estão cada vez mais lindas você adoraria está aqui pra vê—Falcão se sentou de baixo da árvore olhando para o túmulo de sua prima

Naomi Kato Moskowitz, prima do Falcão por parte de pai a única da família inteira que gostava dele. Ela morreu quando estava prestes a ir para o Japão realizar seu sonho de se torna Mangaká, sempre quis vê as cerejeiras florescem de pertinho. A que Falcão estava sentado era da Noami que cultivava em um jarro de barro quando era uma simples muda.

Quando ela foi enterrada plantaram a cerejeira ao lado do seu túmulo, foi uma promessa que Eli fez a ela. Ele pegou um galho de flores que estava no chão e pós na frente da lapide.

—Aconteceu muita coisa essa semana—ele estava em pé em frente a lapide olhando para o galho de flores

Naomi pediu ao Eli que se um dia ela se fosse ele iria escrever cartas pra ela todo dia ou pelo menos mandasse e-mails pra ela nunca se esquecer dele, mas quando ela partiu de outra forma ele prometeu vim aqui todos os dias, semanas, meses, anos... Para a vida toda.

—Eu consegui falar pra Sol o que eu sentia, nós...—ele deu uma breve pausa e sorrio—transamos é isso, foi muito bom inclusive você diria algo do tipo "que nojo não me conta essas coisas" ou "Parabéns priminho"

Naomi tinha descendência japonesa por isso ela se sentia tão próxima da cultura oriental principalmente japonesa. Depois que o Falcão destruiu o dojo do Miyagi-do ele também sentiu que destruiu uma parte dele, na hora da raiva nem percebeu mas com certeza se sua prima visse ele destruindo aquele lugar que passava um ar oriental ela não estaria feliz.

—Você iria adorar conhecer a Sol já disse isso na última vez não foi? Acho que vocês se daria super bem—ele sorrio ao imaginar isso acontecendo

Ele olhou para o horizonte e viu alguém se aproximando na primeira impressão ele achou que fosse alguém que conhecia mas tava longe de ser isso, era uma garota estava usando preto e parecia que estava chorando. Falcão apenas ignorou e continuou olhando pra lapide da prima.

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