Noite dos anos 80

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Sol pov:

Pretendo sair do castigo ainda hoje, necessito ir pra essa festa com o Stanley. Minha chance de sair da seca talvez? Me arrumei pra ir ao dojo, tomar que o velho Kreese não esteja lá.

—Sol?—virei para trás e vi Laverne parada na porta

—Pode entrar—amarrei o cadarço do sapato

—Sol, você ta liberada do castigos

Espera ai, o que ta acontecendo? Será que eu tô sonhando acordada? Por que ela ta me liberando do castigo?

—Porquê?—olhei pra ela confusa

—Sua mãe e eu vamos sair, hoje é nosso dia se você quiser sair pra algum lugar ta liberada. Se quiser dormir na casa de alguma amiga sua também.

—Sério? Minha mãe deixou?— terminei de amarrar o cadarço e fui até ela

—Sim... Não, mas ela não precisa saber—ela piscou pra mim

—Claro—pisquei pra ela também

—Sol é uma supresa se ela te perguntar alguma coisa, só nega. aproveita o seu dia—ela sorrio vitoriosa

O que ta acontecendo? Será que a Aisha vai deixa eu dormir na casa dela? Peguei meu celular e enviei uma mensagem pra ela perguntando se posso dormi em sua casa.

Droga, tenho que falar com o Falcão sobre mais tarde. Tenho que enviar mensagem pra o Stanley também. Peguei meu celular e enviei mensagem pra eles, recebi a mensagem da Aisha falando que tava doente e não iria hoje.

Merda, e agora? Não queria dormi em casa hoje já que tô liberada, Stanley falou que ta tudo certo pra mais tarde e o Falcão disse que depois do treino nós iríamos pra uma loja.

E agora como eu vou me vestir?

—Sol!—ouvi a voz da minha mãe

—Oi, mãe—respondi ainda do quarto, pesquisei referências de roupas do anos 80. Colorido demais!

—Venha aqui!

—Tô indo—joguei o celular na cama e fui para sala aonde ela tava—fala

—Vou sair com a Laverne hoje, me ajuda a escolher um vestido—ela se levantou indo até o quarto dela e fui atrás—na verdade é surpresa, ela não sabe ainda

—Ok...—espera ai, Laverne disse que tava preparando uma supresa pra minha mãe e a minha mãe ta preparando pra Laverne?

—Esse azul turquesa ou esse verde musgo?—ela balançou os vestidos na minha frente

—Azul turquesa, joga esse verde brega fora—fui sincera

—Já pode sair—ela me olhou zangada

—Tchauzinho—acenei pra ela, peguei meu celular e uma bolsa. E se dormir na casa do Stanley? Sem segundas intenções claro, coloquei uma roupa na minha bolsa e sai de casa e coloquei os fones de ouvido, ir de pé pra o dojo cansa tenho que aprender a andar de bicicleta ou sei lá de skate.

(...)

Chegando no dojo vejo Tory e Miguel conversando juntos no tatame. Fui direto pra o vestuário colocar o quimono. Esses dois se merecem mesmo, o mais engraçado que ele se beijaram uma vez e começaram a namorar.

Vesti meu quimono e sentei no tatame pra me alongar, de costas pra eles ninguém merece vê casal feliz. Alguém coloca a mãos em meus olhos tampando minha visão.

—quem é?—peguei na mão da pessoa tentando reconhecer pelo toque quem era.

—a pessoa mais bonita desse dojo—uma voz fina? na verdade bem artificial

Com(paixão)Onde histórias criam vida. Descubra agora