Uma cesta de climão

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⚠️AVISO NO FINAL DO CAPÍTULO ⚠️

Hoje é dia de vê o Miguel estava ansiosa até não fui para escola de propósito só pra me preparar para ir vê ele. Acordei e fiz meu café e escolheu as roupas que iria vestir não quero ir feia e nem linda demais, o suficiente pra ficar "bonitinha".

Estava quase pronta e parece que não tinha passado nem 10 minutos direito, que tédio do caralho tenho que esperar o horário de visita. E se eu for mesmo assim e ficar esperando no hospital?

Boa ideia! Peguei minha bolsa e sai de casa, vou de ônibus mesmo pra demorar mais apesar de não ter costume de andar de ônibus ou... Marisol sua burra você não sabe andar de ônibus tipo não aqui nos Estados Unidos, que droga tenho que pegar o Uber.

(...)

Aqui estou eu na porta do hospital tomando coragem para entrar e pergunta qual é a sala do paciente Miguel Diaz, vamos lá você consegue Sol. Respirei fundo e entrei não gosto muito de hospitais, ou você vem visitar alguém que está doente ou você recebe a visita.

Me dirigir ao balcão e perguntei onde fica a sala do Miguel, a atendente foi direta e disse logo aonde ficava. Ao caminhar até a sala fui tentando me acalmar meu coração estava parecendo um tambor de escola de samba, passando por portas de várias salas meu coração parecia que iria pular pela boca.

Espera. Voltei uma porta e vi Miguel na cama lendo o quadrinho do Besouro Azul, meu coração ficou quentinho eu amei presenciar aquilo

—Oi —entrei no quarto

—Oi—respondeu deixando o quadrinho de lado parecia feliz em me vê

—Você ta bem? Bem... Me desculpa foi uma pergunta idiota—baixei a cabeça envergonhada

—Tudo bem—ele tentou aliviar—Tenho uma cirurgia na sexta com uma médica de outro estado e pelo que dizem faz milagres.

—Ótimo não?—perguntei

—Não tô muito confiante. A cirurgia é muito cara e minha mãe vai ficar endividada. Não há garantia que funcione—respondeu

Meu coração apertou, ele tinha acabado de acordar e ele ainda tem que fazer uma cirurgia de risco, eu posso perder ele a qualquer momento.

—Miguel eu sinto muito—comecei a chorar—por tudo, nossa amizade principalmente tudo desandou depois que nos beijamos, eu fiquei com raiva com você por um tempão por que não conseguia aceitar o fato que você gostava da Samantha...

Enxuguei as lágrimas com a manga do meu moletom e respirei fundo e continuei

—E talvez por isso não gosto dela, nunca conheci ela de verdade. E eu refletir sobre isso quando você tava aqui—abri os braços e olhei ao redor—percebi que é muito difícil ter um amigo em coma e como isso me afeta fortemente. Eu gostaria de começar do zero, reiniciar nossa amizade, volta pra o começo.

Miguel parecia atordoado, ele mal acordou e enchi ele de informações; O que que eu fiz? Ele fechou os olhos por alguns minutos e disse

—Tudo bem Sol, não precisa se desculpar eu também preciso foi feio eu ter jogado na sua cara que não gostava de você depois de te beijar, me desculpe.—pediu desculpas e continuo—sim eu quero recomeçar do zero, não quero perder sua amizade, você é minha melhor amiga

Sorri satisfeita.

—Meu nome é Miguel e o seu?

—Meu nome é... Marisol—tinha relembrando do momento em que nos conhecemos

—Marisol? É um nome muito bonito

—Obrigada, e o seu é… muito comum de onde eu vim

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