E o sangue de Matheo, cada vez mais, sobe para a cabeça...
Outra "troca de gentilezas"entre os dois, desta vez, por iniciativa dele e na frente de todos os seus amigos...
Não deixem de conferir esta história, cada dia mais eletrizante...
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E o fim de semana já se aproximava.
Laila, cada dia mais confiante que conseguiria, de uma forma ou de outra, livrar-se do infortúnio que estava a sua espera, acordara outra vez radiante.
Surpreendeu-se por não topar com Matheo ao deixar o Castelo, pela primeira vez na semana. Ficou aliviada.
Ele viria mais tarde, acompanhando de seu grupo, para o encontro com o Rei. Teriam uma reunião no meio da manhã e ficariam para o almoço, na sequência, a convite do anfitrião.
Fernan de cara já havia criado uma empatia grande por Herbert. Para ele, o rapaz lhe transmitia muita sensatez. Além de ter uma boa conversa, dado que se expressava muito bem. E não estava errado...
Herbert, por assim dizer, era um homem de bem antes de tudo. Justo, correto, sincero, fazia o contraponto a Matheo, sendo o lado mais equilibrado e racional do grupo. Tinha o poder da oratória e argumentava como ninguém, com uma habilidade ímpar para negociar e convencer pessoas em qualquer assunto a seu favor. Mas também, assim como Matheo, era bem esperto e já tinha notado que ali pairava algo estranho no ar.
Não se manifestou por hora, guardando sua curiosidade para o momento certo, junto ao amigo.
Pablo era mais despojado e brincalhão, do tipo que "perdia o amigo mas não perdia a piada". Trazia uma leveza para o grupo e comunicava-se com bastante facilidade também, assim como Herbert. Muito carismático, cativava todos à sua volta. E, como um bom guerreiro, também manejava muito bem a espada sendo de enorme valia nos embates diretos, corpo a corpo, trazendo uma visão dinâmica dos inimigos a sua volta.
Patrick já era mais introspectivo, menos de conversa e, assim como Matheo, gostava de cálculos e estratégias. Parte das vezes, era dele a responsabilidade por planejar a ação ofensiva contra os inimigos, de forma a garantir a máxima eficácia em um menor tempo e sacrifício possível, para quem ou o que estivessem defendendo.
Enfim, cada um tinha um papel importante no grupo, o que ficara evidente para Fernan na conversa daquela manhã.
• • •
Assim que acabou a reunião, o Rei pediu que um serviçal acompanhasse os quatro rapazes até o Hall anexo ao Salão de Refeições e lhes oferecesse petiscos e muita bebida, do jeito que gostavam.
No caminho, ao cruzarem por uma das portas ao longo do grande corredor do piso térreo, encontram de supetão com a princesa chegando da aula.
Matheo caminhava à frente dos demais, praticamente ao lado do serviçal, sendo, portanto, o primeiro a vê-la.
Irritado com o trato arrogante que vinha recebendo, como se não houvesse razão para tal, decidiu não fazer a condolência típica, simplesmente não a cumprimentado.
Ficou olhando feio para Laila, estático, ao lado dos amigos, que a saudaram um a um com todo o respeito.
Herbert, além de curvar-se, fez questão de beijar o dorso da mão de Sua Alteza com muita elegância e respeito.
Ao concluírem, os três ficaram esperando de Matheo alguma atitude educada perante Laila, mas ele simplesmente ignorou a situação. Deu as costas e seguiu em frente, rumo ao Hall que sabia muito bem onde ficava.
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(COMPLETO) Laila Dómini - Livro 1
Ficção Histórica**LEITURA RECOMENDADA PARA MAIORES DE 16 ANOS** **OBRA PUBLICADA E REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL** ***Laila é filha única, herdeira do Reino de LaViera e sempre levou uma vida previsível e trivial... Até que, num domingo qualquer, ela vem a ser...