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━⋆𝗞𝗶𝗺𝗯𝗲𝗿𝗹𝘆 𝗙𝗼𝘀𝘁𝗲𝗿⋆━

 Respiro fundo ao ver meu amigo caminhar em passos longos e apressados

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 Respiro fundo ao ver meu amigo caminhar em passos longos e apressados. Eu sei que ele vai me deixar lá, largada no meio de toda aquelas pessoas. Isso sempre acontece desde que Andrew cresceu; não existe mais aquela atenção toda. Parece até mesmo que nem somos amigos.

— Andrew, você poderia ir um pouco mais devagar? — Tento acelerar meus passos.

— Esqueci que você estava aqui. — Ele solta as palavras que me ferem.

— Como? — Minha voz sai falha.

— Você sabe, Kim. Aliás, você é bem baixinha e quase ninguém te vê. — Andrew dá de ombros.

— Ah... — Ele me interrompe.

— Chegamos, te encontro mais tarde? — Ele sai pelo meio da multidão de pessoas dançantes.

 Suspiro. Isso já é costume. Confesso que estou irritada. Andrew acha que eu tenho cara de palhaçada? Se ele acha, realmente está certo. Eu sou uma boba que cai em qualquer papinho bobo dele. Preciso pôr um ponto final nisso.

 Fico perambulando pela multidão, mas isso me cansa. A melhor alternativa é voltar para casa sozinha. Não vou ficar aqui nem por mais um segundo. Me retiro da grande casa e logo me assusto.

— Sozinha? — Uma voz rouca e calma fala atrás de mim.

— Não. — Me viro. — Estou acompanhando meu amigo. — Olho para cima, onde enxergo o garoto de mais cedo, de olhos azuis como o oceano. É uma boa referência.

— Amigo? — Ele olha ao redor como se estivesse procurando algo ou alguém. — Seu amigo é um baita de um irresponsável. — O garoto alto volta o seu olhar para mim.

— Por quê? — Pergunto, logo me repreendendo.

— Você tem 18 anos? — Balanço a cabeça em negação. — Então pronto, não passa de uma criança. — Ele ri debochado.

— Eu não sou uma criança! — Pigarreio e acabo fazendo um biquinho.

— Agora realmente parece uma criança. — O moreno aperta meu nariz levemente. — Ele te deixou sozinha na rua? — Nego com a cabeça. — Quer sair daqui? — Ele sacode a cabeça em direção à rua do outro lado.

— Quem? Eu? — Faço-me de boba.

— Não o Papai Noel, claro que é você. — Ele ironiza, revirando os olhos.

— Ah, sim! Eu acho que estou bem aqui.

Não vou sair com estranhos de modo algum. Seus olhos continuam presos aos meus, ele cruza os braços e dá uma bela risada.

— Você acha que eu vou te sequestrar? — Ele indaga, sarcasticamente.

— Você acha que eu vou te sequestrar? — Ele indaga, sarcasticamente

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Opa, opa, opa esses olhos azuis oceanos hum? Kkk

Perfeito(a) Para Mim.Onde histórias criam vida. Descubra agora