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— Passo na sua casa às 20:00. — Ele pisca e some de vista.
Acabo deixando escapar um sorriso bobo no rosto, mas me repreendo ao perceber a gravidade do que minha aproximação com o Small está causando.
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Entro no quarto e vejo minha cama arrumada, apenas alguns livros espalhados pelo chão e minha penteadeira desorganizada. Jogo a mochila dentro do guarda-roupa e decido tomar um banho para relaxar, mas antes preciso arrumar essa bagunça antes que Ryan chegue. Vou para o banheiro, me despi completamente, solto meu cabelo que estava preso com um elástico, e ligo o chuveiro, deixando a água escorrer pelo piso branco. Após o banho, visto uma calça escura e uma blusa simples cinza.
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A campainha toca, tenho certeza que é o babaca do Ryan. Me aproximo da porta e a destranco.
— Entra. — Dou espaço para que o Collins entre. — Trago os materiais para cá ou é melhor fazermos no quarto? — Aponto para as escadas.
— Já está assim? — Ele sorri maliciosamente.
— Ryan, para de ser idiota. — Bato em sua cabeça.
— Só brincando, estressadinha. — Collins solta uma gargalhada.
— Sei, anda logo! — Subo as escadas seguida por Ryan.
— Pensei que seu quarto fosse rosa. — Ele observa as paredes pintadas de vinho.
— Eu não sou patricinha, Ryan. — Respondo, entregando os livros para ele.
— Tá bom, senhorita esquentada. — Reviro os olhos e me sento no tapete marrom que está no chão do meu quarto.
— Pode abrir aquela janela? — Levanto-me novamente. — Preciso pegar a cartolina.
— Está bem. — Ele se levanta e vai até a janela no canto do quarto, coberta por uma cortina branca.
Tento alcançar a cartolina que está em cima do guarda-roupa, mas minhas tentativas são falhas. Ryan sorri ao perceber que é mais alto que eu, se aproxima e pega o grande papel, ficando bem próximo de mim.
— Ryan, você pode se afastar? — Ignoro seu olhar.
— Desculpe, claro. — Collins se afasta.
Voltamos a nos sentar e, finalmente, concluímos o trabalho, o mais chato da minha vida. Ainda estamos em um clima estranho.
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