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Estou devastada, que horror, como alguém pode querer roubar as ações de outra empresa apenas para ganhar mais reconhecimento? Poderiam fazer isso de forma humilde, isso faz com que eu sinta-me tão mal.
— Isso são horas de chegar em casa, Kimberly? — Minha mãe quase grita, apenas a ignoro e subo para o meu quarto mal consigo encara-lá.
Minha cabeça dói quero apenas dormir.
[...]
Acordo-me com alguém batendo à porta.
— Quem é? — Falo lentamente quase voltando a dormir.
— É o Andrew. — Ouço a voz do mesmo, reviro os olhos perplexa, quem em sã consciência acorda alguém na melhor parte do sono?
Me levanto tropeçando no lençol passo as mãos pelos fios de cabelos que estão bagunçados. Abro a porta com desgosto da vida, mas pela primeira vez não estou nem aí para o que Andrew acha da minha aparência.
— Vamos a uma cafeteria juntos? — Ele tem um sorriso que convence qualquer um.
— Vamos, só vou me organizar e já desço. — me analiso.
— Você fica fofa depois de acordar.
— Ah, sim... espera, o que você disse? — O encaro sem acreditar.
— Eu quis dizer que você é fofa. — apenas o olho sem lógica e fecho a porta na cara dele.
Onde já se viu me chamar de fofa? Que injusto!
Tomo um banho e não esqueço de escovar meus dentes, organizo meu cabelo embaraçado amarrando-o a altura, visto um vestido básico e calço um all star. Sem delongas desço as escadas a qual sou acompanhada pelo olhar de Andrew.
— Pronta? — O River guarda o aparelho celular no bolso de sua calça tingida de verde-escuro.
— Sim, só preciso avisar a minha mã...
— Ela deixou falei com ela enquanto você se arrumava. — Ele passa a mão sobre seu cabelo escuro.
— Certo então, — franzo a testa, mas sem questionar abro a porta e sou acompanhada pelo garoto mais alto.
Com menos de 15 minutos chegamos a cafeteria, seu ambiente é calmo e rústico trazendo o leve aroma de café fresquinho, sem dúvidas é aconchegante.
— Então... como está sendo sua semana? — Andrew pergunta se assentando à mesa.
— Normal, — respondo simples.
— Ainda é amiguinha do Vincent? — Sinto um pouco de ironia em sua voz.
— Não muito, por que? — o fito esperando uma resposta.
— Por nada, — dá de ombros, mas pelo que conheço ele está incomodado com algo. — Na verdade, eu gosto de você. — Seguro-me para não revirar os olhos.
— Também gosto de você, aliás você é meu... amigo. — Falo em pausa, isso soou de maneira estranha.
— Não estou falando dessa forma, Kim, eu... estou tentando dizer que eu gosto de você mais do que um amigo, mas não como um irmão. — Ele sabe meu nível de lerdeza, só sendo.
— O quê? — Dou uma risada sem graça. — Está brincando não é? Porque até alguns meses atrás você estava louco de apaixonado pela Bethany, olha não precisa ter pena de mim, estou bem e at... — Sou interrompida.
— Estou falando sério, — Andrew me encara mantendo sua postura de seriedade. — Eu... — Ele acaba por não falar, pois a atendente chega e fazemos nossos pedidos.
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Alguém ai Shippa?
Coloquei uma foto na mídia de como imagino mais ou menos o Andrew, mas lembrando que a imaginação é sua.
