Perdão

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[...]

— Olha, Dahyun – suspirei cansada — Eu não estou com saco para outra discussão.

Meus ombros estavam pesados pelo cansaço, a última coisa que precisava agora era outra briga com ela.

— Juro que não vim para brigar – ela levantou as mãos se rendendo.

— Tudo bem, o que você quer? – perguntei séria.

Certamente eu ainda estava chateada pelo o que ela havia me chamado mais cedo, entendo que ela estava brava por eu esconder coisas dela, mas não justifica.

Não depois de tudo o que eu tinha confessado para ela.

— O que você perguntou? – vi Dahyun se aproximar lentamente, os olhos grudados nos meus.

— Perguntei o que você quer? – respondi já poucas ideias.

— Você – ela envolveu a minha cintura com os braços — Quero você, Minatozaki.

Imediatamente eu senti meus joelhos vacilarem.

Essa idiota, branquela, insuportável, gostosa.

— Você é muito cara de pau de vir aqui – respondi tentando me manter séria nos braços dela.

— Não é isso, minha linda – ela sorriu de canto — Eu só prometi a mim mesma que não ia dormir brigada com você.

Dahyun passou o polegar suavemente no meu maxilar e me encarou.

— Veio me pedir desculpas? – passei os braços em volta do pescoço da grifana olhando-a nos olhos.

— Será? – ela brincou fazendo mistério enquanto sorria com malícia.

Eu não aguentava mais ficar assim nesse joguinho com ela, era tortura demais estar nos braços de Kim Dahyun e não poder beija-la.

— Pede desculpas, Dahyun – ordenei olhando séria nos olhos da menor.

— Me desculpa, meu bem – ela desviou o olhar claramente envergonhada — Eu não deveria ter dito nada, estava com raiva e fui uma idiota.

Essa otária era fofa até quando fazia merda, que ódio.

Minatozaki, você está ferrada.

— Se você fizer isso de novo eu não olho mais na sua cara – falei sério e a vi assentir assustada.

— Você me perdoa?

Dahyun fez um biquinho fofo e eu não segurei mais a minha vontade de tomar ele com a minha boca num beijo maravilhoso.

[...]

— Dorme comigo na sala precisa? – pedi ofegante enquanto passava os meus lábios de forma preguiçosa pelo pescoço de Dahyun.

Nós tínhamos dado uma fugidinha rápida para o banheiro a fim de acertar as contas com um incrível sexo de reconciliação.

Eu simplesmente estava mal acostumada a dormir todas as noites com ela, era cruel demais ficar longe agora.

Por que ela tinha que ser logo Grifinória?

Casa insuportável.

— Não posso – ela respondeu com dificuldade enquanto eu deixava uma marca dorso nu dela.

— E por quê? – me afastei um mínimo para olhá-la nos olhos.

— Os meus treinos de Quadribol retornam amanhã cedo antes das aulas – torceu os lábios passando os dedos pelo meu cabelo deixando-os meio bagunçados.

Amortentia - SaiDaOnde histórias criam vida. Descubra agora