Graduation, the end?

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[Dahyun]

— Ela está morta? – perguntei sentindo meu coração parar de bater com medo da resposta que viria a seguir.

— Não.

Dumbledore entrou na sala junto com os outros companheiros da ordem da fênix e pude sentir um alívio imenso.

— Sana tinha um presente especial junto de si, um presente que só é dado aos mais valentes e poderosos que o Rei Sereiano pode conceder – ele sorriu pequeno — O cabelo loiro que Sana ganhou após derrotar o Rei Sereiano era um amuleto do rei para que em dado o momento ela num ato de coragem precisaria e a salvaria da morte.

Oi?

ISSO É INCRÍVEL!

Por isso que agora o cabelo dela havia retornado a cor natural, ao preto brilhoso.

— Isso quer dizer que ela está viva? – perguntei sentindo euforia.

Ele assentiu sorrindo também.

— Mas ela precisa ir urgente ao hospital St Mungus, ficar em observação – ele olhou para a mulher que eu imaginava ser mãe da minha namorada.

— Claro, Alvo – ela assentiu — Essa proteção que matou Kaito?

— Sim, como se fosse um escudo – Dumbledore continuou explicando a mãe de Sana — O feitiço rebateu na proteção de Sana e voltou diretamente para ele.

A maldade dele se voltou contra ele mesmo.

Todos na sala comemoravam com felicidade a derrota dos Sagrados 28 e do Lorde Minatozaki enquanto eu ainda tinha Sana nos meus braços, não queria me desapegar dela e iria ficar aqui até os curandeiros virem buscá-la para o hospital.

Então, algo me intrigou.

— Professor.

— Sim?

O velho se virou para mim e arrumou os óculos meia lua.

— Sana sabia sobre esse presente do Rei Sereiano?

— Não – ele riu baixo — Ela ganhou o presente pelo ato de coragem de salvar todos os tributos naquela prova e mais uma vez o ato de coragem dela ao se jogar na frente da maldição imperdoável que tinha você como alvo a salvou da morte.

Sorri apaixonada.

Sana você nunca vai cansar de me surpreender, você é incrível!

Olhei para a mãe dela na minha frente e sorrimos juntas, ela parecia ter um brilho diferente, uma alegria e um orgulho da filha que tinha.

Logo, ela me puxou para um abraço totalmente inesperado.

— Dahyun, obrigada por ter feito minha filha tão feliz esse ano e por ter conseguido fazer ela enxergar que existe o bem dentro dela, você a salvou.

— Não – olhei para Sana no meu colo — Nós salvamos uma a outra.

Olhei satisfeita para todos em volta que assentiram concordando com o que eu falei.

[...]

4 meses depois...

[Sana]

"Silêncio! Meninas, parem de brigar pelos chocolates da paciente"

"Mas ela tá dormindo, não vai sentir falta"

"Momo.. você não tem modos"

Me senti estranha, como se eu estivesse num sonho longo algo me puxando para dormir sempre que eu queria despertar.

Amortentia - SaiDaOnde histórias criam vida. Descubra agora