Páscoa

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Hello Hello amores!

Estava com saudade de vocês!

Espero que gostem....

Beijinhos!

**************

Ana comeu uma parte dos chocolates e foi até o dormitório para guardar o que sobrou e a noite dividir com as meninas. Quando ela entrou em seu quarto viu que sua coruja estava empoleirada junto com uma caixa e uma carta.

Querida,

Soube que Draco mandou Cissa lhe mandar chocolates, peço que entregue esse pequeno presente a ele em seu nome para agradecer ao doce gesto, e aproveito para transmitir minhas saudades de você e de seus irmãos.

Com amor e saudade,

Molly e Arthur Weasley.

Ana pegou a caixa que sua mãe mandou e foi até Draco, ele estava no jardim lendo sozinho, ela chegou silenciosamente por trás do rapaz e leu junto a ele.

- Adoro esse livro, uma escritora fabulosa Jane Austen.

- Ana, que susto! – Draco disse indicando o local ao lado dele para ela se sentar.

- Quero que aceite isso, como agradecimento pelo chocolate.

Malfoy pegou a pequena caixa e abriu, quando olhou para o interior da caixa ele viu uma caixinha de música. Ao abrir a tampa tocava Chopin, um compositor que Malfoy adorava e era a sinfonia número 9, a primeira que ele aprendeu a tocar.

- Obrigado, Ana. – Ele abraçou a jovem moça que ruborizou.

O ano em Hogwarts se passou rapidamente e o feriado da Páscoa estava próximo, Draco queria convidar Ana para passar um dia em sua casa, mas não sabia se era apropriado, ele consultaria sua mãe, mas ela iria estender a ele um manual completo de etiqueta de cortejo de sangue puro e ele não queria jogar essa bomba em uma moça de 11 anos. Então ele recorreu a quem poderia o ajudar. Severo Snape.

Enquanto Draco buscava ajuda em seu padrinho, Ana estava com o mesmo dilema, ela queria levar Draco para conhecer seus pais, mas sua mãe a traria amarrada em um livro de etiquetas de cortejo e ela achava que Draco ficaria com medo, eles eram crianças e eram amigos, nunca se beijaram ou expressaram sentimentos além de muita cumplicidade em aula. Ela buscou seu irmão, Ron, se ele convidasse Draco, ela não seria implicada.

Ana foi até o quadro da mulher gorda e esperou algum grifinório passar, ela não poderia entrar no salão comunal de outra casa. Quando estava perdendo a paciência, ela viu Dino passando.

- Dino! – Ela chamou o jovem que foi em seu encontro.

- Ana! Como está?

- Bem, obrigada, poderia falar para Ron e Harry virem aqui? Gostaria de falar com eles.

- Claro, espere um pouco...

Dino sumiu na comunal em busca de seus amigos, quando os achou avisou que Ana estava em busca deles e juntos, os três saíram pelo retrato.

- Obrigada Dino. – Ana agradeceu, o rapaz acenou em concordância e sumiu pelas escadas. – Preciso da ajuda de vocês.

- Fala, Ana! – Ron pediu.

- Poderia pedir a mamãe para convidar Draco para a Páscoa?

- Por que você mesma não pede?

- Se eu pedir a mamãe ela vai achar que queremos começar algum tipo estranho de cortejo e não é nada disso.

- O que vai me dar em troca, em? – Ron perguntou vendo uma oportunidade de chantagear pela primeira vez a irmã.

- Posso convidar Pans, sei que ela babou em você.

- Não... Quero algo a mais.

- Tudo bem... Eu posso pedir a mamãe para chamar Pansy e direi a ela que você deseja um sermão de cortejo para se preparar.

- Você é muito ruim, Ana! – Ron olhou a irmã, ela era assustadora. – Ta bom! Eu chamo a fuinha, se você chamar Pans.

- Feito! – Eles apertaram a mão um do outro. – Harry, quer que eu estenda o convite a Daph?

- Eu vou para a casa de Lupin, Ana, parece que o padrinho se acertou com ele, finalmente.

Com amor, Anastásia WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora