Carvalho perto do Lago

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Hello Hello amores!

Mais um capítulo para vocês!

Bom fim de semana!

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Ana saiu confusa com tudo o que ouviu, e Daph, Pans e Millie estavam animadas. Saber que Ana e Draco estavam com as pessoas erradas era lógico e elas esperavam que eles se resolvessem.

Ana se apressou a ir ao carvalho perto do lago, o lugar onde ela e Draco sempre iam juntos quando ainda se falavam, ela sentia falta do loiro, mas do que ousaria admitir. Ela convocou coragem e foi até o local encontrando o moço sentado olhando a lula gigante. Ana sentou-se ao seu lado sem falar nada, ela não sabia o que dizer, quando Draco segurou sua mão ela sentiu como se milhares de borboletas voassem em sua barriga.

- Eu acho que deveríamos nos resolver. – Ele começou. – Éramos crianças, e não tínhamos como nos envolver em um enlace, você tinha razão, como sempre.

- Eu estava assustada só, mas não deveria ter sido tão dura com você.

- Eu vou terminar com a Elisabeth. – Ele disse ainda sem olhar ela.

- Por quê? Achei que você gostasse dela.

- Ela é linda, inteligente, divertida, mas... – Draco parou subitamente.

- Mas?

- Ela não é uma certa ruiva com sardas no nariz e um ar de sabe tudo. – Draco olhou no fundo dos olhos de Ana e as borboletas voltaram. – Eu queria te beijar, mas, não posso. Não vou trair Lizzy e você está com o Diggory.

- Merda! – Ana se levantou rápido. – Tinha que encontrar ele... – Assim que disse ela viu Draco murchar de novo e se apressou. – Eu não posso mais ficar com ele, minha mãe me disse que para ficar com alguém, deve ser aquela pessoa que quando a gente encontra parece que milhares de borboletas dançam na barriga e que o coração parece que vai sair pela boca. – Draco chegou perto e encostou a testa na jovem e ficou olhando seus lábios.

- Te vejo na comunal, as 23h depois que todos forem ao dormitório? – Ele perguntou se segurando para não provar daqueles lábios carnudos e vermelhos.

- Sim... – Ela sussurrou para ele e se afastou, ela tinha que terminar com Cedrico.

Ana se apressou a subir até a torre de astronomia ela estava nervosa por terminar com Cedrico, ele era um bom moço, mas sabia que era o certo, ela sentia no fundo de seu coração que ele não era a pessoa certa para ele. Quando ela chegou na torre tudo estava arrumado para um encontro romântico, uma mesa posta, vinho, almofadas, velas ela se sentiu mal por partir o coração do moço.

- Está atrasada... – Ele sussurrou no ouvido da moça. – Hoje queria deixar um clima propício para avançarmos um passo em nosso relacionamento.

- Ced, eu tenho que falar com você.

- Não pode esperar?

- Não... – Ela puxou o jovem para se sentar nas almofadas. – Eu quero terminar.

- Por quê? Eu fiz algo que você não gostou?

- Não, Ced, você é um rapaz incrível, é um namorado perfeito, mas não para mim. Eu quero que você seja feliz com alguém que realmente goste de você e eu não vou conseguir fazer isso.

- É o Malfoy, não é? – Ana olhou chocada para ele. – Eu vi vocês no carvalho.

- Não aconteceu nada, eu juro que não trai você.

- Eu sei disso, eu sempre soube que tinha algo entre nós, por mais feliz que você parecia, não havia entrega no relacionamento, agora sei que é por causa do Malfoy.

- Não quero destruir nossa amizade...

- Não se preocupe, Ana, eu sempre vou ter um lugar no meu coração para você.

- Obrigada Ced... – Ana se levantou. – Amigos?

- Amigos. – Ele a puxou para um abraço e então a moça desceu as escadas. Ele não tinha raiva dela, amar significa querer ver o outro feliz, mesmo que longe de você e o amor não pode ser real se não é retribuído.

Com amor, Anastásia WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora