Oito

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Levou um tempo muito longo para Lin LuSe retornar e a esta altura, Wen Ning estava pensando que o outro tinha desistido de deixar que ele tentasse. Mas, ele prometeu ser obediente e esperar, então ele sentou-se no chão, as pernas dobradas como se fosse meditar. Seus olhos se fechando enquanto ele tentava limpar sua mente das imagens perturbadoras de seu parceiro engasgando em volta do seu pau, de Lin LuSe sendo colocado na mesma posição que ele ficou.

A que mais perturba sua mente são aquelas que ele mesmo quer reproduzir. Wen Ning fecha os olhos com força, mas a imagem de Lin LuSe olhando-o de cima enquanto segura sua nuca e fode sua boca, parece que foi desenhada nas pálpebras com a aquarela mais vibrante do mundo. Wen Ning balança a cabeça.

Foi assim que Lin LuSe o encontrou. O riso escapa por seus lábios, enquanto ele se abaixa, colocando um pano seco sobre cabelo de Wen Ning. Ele sabe que não precisa se preocupar, não há risco de qualquer doença, mas ele ainda quer cuidar bem da pessoa que ele gosta.

- Um bom menino cultivador, não é? - Lin LuSe provoca, seu hálito cheira como o vinho medicinal forte que Wen Ning tem ali. As sobrancelhas de Wen Ning subindo, o olhar questionador. - Eu só usei um pouco para poder beijar você sem preocupações.

- Não sou eu quem deveria estar sendo seco. - Wen Ning não olha diretamente para a roupa molhada demais porque ele sente vergonha de ter rasgado isso.

- Vai estar fora de mim num minuto, se gege fizer a gentileza de usar suas mãos. - Ele termina de enxugar o cabelo de Wen Ning, a toalha sendo colocada no chão, o potinho de óleo é retirado do bolso num movimento ágil. Lin LuSe se inclina e beija o canto da boca de Wen Ning. - Todo seu, pode vir e brincar.

Sente prazer em não ter nenhuma vergonha? Degenerado. É o pensamento de Wen Ning sobre isso, mas seus atos não são censurados por causa disso. Ele avança para Lin LuSe, puxando as fitas que mantém a roupa interna presa.

É uma visão que faria Wen Ning perder o fôlego. A marca que ele acredita que compartilham se estende imensa pela lateral, uma das pontas da marca em formato de sol está no mamilo rosa avermelhado nas bordas e quase amarronzado nas pontas enrijecidas.

O abdômen plano é pintando de sardas multicoloridas também e Wen Ning já o viu nu dezenas de vezes, mas essa é a primeira que ele realmente pensa em brincar com o corpo do seu parceiro. Ele quer lamber tudo isso antes abrir as pernas de Lin LuSe e chupar até sua boca estar cheia.

O pensamento faz um bocado de saliva se acumular embaixo da sua língua, enquanto ele empurra as vestes pra baixo, deixando se acumularem ao redor dos joelhos de seu namorado. Que está sentado sobre os joelhos, um sorriso suave no rosto.

Wen Ning pensa um xingamento e o beija. As bocas se batendo com força, os dentes se encostando e provocando um pouco de dor em Lin LuSe, mas ele só faz abrir mais os lábios para a língua de Wen Ning, deixando que ela seja esfregada na sua.

Seus braços seguram nos ombros de Wen Ning, se empurrando mais perto, querendo mais do beijo, como se seus narizes esmagados um contra o outro não fosse o suficiente. E não era, ele sempre queria muito mais.

Quando se afastaram, a boca de Lin LuSe estava inchada e rosa escuro, um fio de saliva brilhando entre eles, então deslizando para o queixo de Lin LuSe que foi prontamente lambido por Wen Ning. Os dentes rasparam no seu queixo, os lábios chuparam seu pescoço, as mãos muito quentes puxando os cordões da sua calça, se enfiando entre o tecido e a pele. Seu pau é acariciado e apertado, ele geme alto, mais alto que o som da chuva. E não se importa de ser ouvido, ele só se importa para a língua rolando seu mamilo para cima e para baixo, com as mãos de Wen Ning masturbando-o.

─ Gege, não faz assim, é tortura demais. ─ Ele reclama quando a mão de Wen Ning para de se mover, apenas o polegar se move, esfregando lentamente o freio do pau, espalhando o pré gozo. ─ Muito lento, eu quero mais rápido.

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