Esposa comprada - Breve Revisão

22

Esposa comprada capítulo 22

Deixei Andy dormindo, não quis acorda-la, hoje terei um dia estressante de várias reuniões, nem sei que horas, vou voltar pra casa, mas se eu pudesse ficava o dia todo deitado com ela.

Durante algumas horas, pensei em o que Andy estaria fazendo em casa.

— Vamos lá! — Ela olha para o tablet em suas mãos, lendo a receita de caçarola. — Espero que dê certo, e que o Jimin goste. A senhora acha que ele gosta desse tipo de comida?

— Na verdade, antes de você vir morar aqui o Jimin quase sempre almoçava fora, e jantava também era raro as vezes que ele tomava um gole de café.

Andy morde os lábios, pensativa.

— Espero que ele coma isso, ou então eu enfio na goela dele. — Ela mostra o punho, Ma acaba rindo pelo jeito de Andy, ela é a única que consegue dobrar Jimin.

(...)

Após algumas horas, a receita está pronta e nada de Jimin, nenhuma aviso se chegaria cedo, ou tarde, nenhum recado de nada Adelina já impaciente, resolveu ligar porém, caia direto na caixa postal.

— O que está acontecendo? — Ela se joga na cama,  suspira fecha os olhos e acaba dormindo.

(...)

Já estava tudo escuro quando Jimin chegou, abriu a porta do quarto e encontrou Andy dormindo, ele retirou o terno com uma aparência de cansado e afrouxou a gravata, se sentou na beira da cama e trilhou um caminho de beijos desde a canela de Andy, e foi subindo arrancando um gemido manhoso dela.

— Anjo acorde! — Ele chegou até os ombros dela, e beijou e quando se aproximou do pescoço sussurrou no pé do ouvido dela. — São 18: 27, nós vamos sair. — Andy abre os olhos.

— Pra onde? — Ela se vira, e ele lhe dá um selinho.

— Um dos meus cassinos, irei chegar tarde hoje e não quero te deixar só, então vem comigo. — Andy esticou os braços e o puxou para um abraço.

— Eu e Ma, fizemos uma caçarola pra você, por que não ficamos em casa, assistimos algo na TV, enquanto comemos?

— Terei uma reunião daqui a pouco lá, de todo jeito não dá. — Ele se levanta. — Vamos, aproveita pra conhecer lá. — Ele retira a camisa. — Vou tomar um banho, se quiser vim junto. — Ele pisca fazendo a mesma sorrir.

(...)

Muita gente, gente demais naquele local algumas mulheres dançam quase nuas num Pole dance, muitos homens estão praticamente em cima do palco as alisando, Andy não gostou nada daquilo aquela lugar estava fazendo mau.

— Quer beber alguma coisa anjo? Droga!  Aqui só tem bebida alcoólica, posso pedir pra um dos seguranças comprar algo pra você.

— Não eu não quero nada. — Andy veste um vestido na cor vinho, colocado ao corpo agora ressaltando suas curvas, já que a mesma havia ganhado um corpinho. — E você por favor, não beba! — Jimin sorriu.

— Senhor Park! — Um homem de terno para, e comprimenta Jimin.

— Oi, Simon! — Jimin segura na cintura de Andy.

— Ele acabou de chegar, está nos esperando no andar de cima. — Jimin olha para Andy meio inseguro. — Seu pacote está pronto.

— Anjo fica aqui tá? Não sai daqui, eu voltarei logo. — Ele dá um beijo na testa de Andy e sai a passos apressados.

Andy tentou se distrair ao máximo, mas estava impossível até por que muitos olhares foram direcionados para ela, o que a deixava desconfortável. Passados meia hora, e nada de Jimin, Andy estava doida para ir pra casa e dormir, estava segurando há um bom tempo a vontade de fazer xixi, já não estava. aguentando e perguntou a um rapaz onde ficava o banheiro, ele a informou e ela foi rápido para lá.

Ao terminar ela saiu até a grande pia do banheiro praticamente todo espelhado, e lavou as mãos, até que a porta é aberta e por lá passa um homem, acompanhado de mais dois ao seu lado.

— Creio que o senhor se enganou de banheiro. — Ela eleva a sobrancelha esquerda.

— Não meu bem, eu não me enganei você está com Jimin, certo? — Andy seca as mãos com o papel toalha.

— Não é da sua conta! — Ela coloca a mão no peito como se aquilo tivesse doído nele.

— Mas que boquinha linda, e atrevida você tem ruivinha.

— O que você quer?

— Diga a ele, que sei quem foi o mandante dos pais dele. — Ele analisa Andy de baixo pra cima. — E que se ele quiser saber, sabe onde me encontrar. — Andy sentiu medo naquele mesmo instante, ele deu meia volta e saiu.

(...)

Andy procurava Jimin, pra deixá-la em casa.

— Onde você estava? Estou te procurando já tem um tempo, mandei você não sair de lá.

— Queria que eu urinasse nas calças? — Andy pergunta impaciente, olha para os olhos dele que estão um tanto avermelhados. — O que houve com seus olhos? — Ele desviou o olhar e fungou coçando o nariz.

— Alergia. — Ele respondeu, e Andy franziu o cenho.

— Olha eu quero ir embora, então vamos pra casa sim?

— Anjo não tem como eu te levar pra casa, pelo menos não agora, da pra esperar mais um pouco?

— Por que agora não?

— É complicado, não posso explicar agora. — O celular dele toca, e ele visualiza uma mensagem. — Eu preciso subir de novo. — Ele passa a mão no rosto. — Eu já volto!

— Tem alguma coisa de errado. — Andy bate o pé no chão irritada e escuta alguns gritos, seus olhos vasculham o local e ver que ali está acontecendo uma briga, ela não ver outra opção, procura pela saída, e sai daquele lugar, procura por um táxi, e vai pra casa.