Angel of Mercy

Chapter 18

Talvez naquela época

Um pouco, só isso

Se eu tivesse coragem de ficar diante de você

Tudo seria diferente agora?

Estou chorando, isso desapareceu

Estou sozinho neste castelo solitário, que está se desfazendo

Olhando para está máscara quebrada.

E eu ainda quero você.

The Truth Untold - BTS

SOOBIN

   É claro que eu sabia que o que eu tinha feito não estava correto, e apesar de termos conversando no restaurante, eu sabia que as coisas não funcionariam, da forma que estava. Em toda minha vida, eu sempre procurei fazer o certo, um exemplo é que eu sempre alertei Jieun do caminho que ela levava. Sempre trabalhei, fui honesto, procurei sempre ser o mais humilde. Mas no auge dos meus 23 anos, eu pisei na bola com a mulher que eu gostava.

   Foi amor à primeira vista. Desde que bati meus olhos em Mina, ela sempre foi linda, seu sorriso era encantador. Eu sabia que ela era a mulher para minha vida, meu coração deu algumas batidas erradas assim que coloquei meus olhos nela. Mina merecia o mundo, e eu tinha pisado feio na bola. Usei a desculpa de que estava chateado, e solteiro pra fazer burrice. E o pior, tinha arrastado Jieun nisso, que também não merecia.

   Agora eu estava sentado em um restaurante, de frente para Mina, analisando seu lindo rosto. Eu sabia qual seria o final disso tudo, e estava preparado para tal sentença, eu merecia isso. 

   - Eu queria te dizer algo. - Coço a sobrancelha, em um gesto nervoso.

   Nesse meio tempo eu já tinha imaginado todo nosso futuro. Nossa casa seria uma casa pequena, mas cheio de flores e bem decorada, tão linda quanto a dona. Teríamos um cachorro, e dois filhos. Sorrio ao lembrar dos meus planos.

   - Pode falar. - Ela sorri.

   - Bem... - Eu não sabia como começar aquela conversa. - Hmm, eu queria falar sobre o dia em que terminamos. Ela assente, e eu prossigo. - Você sabe, eu me apaixonei por você assim que te vi. Já adianto que eu não estou justificando nada. - Suspiro. - Mas eu queria que você soubesse que você foi o meu primeiro amor.

   - Obrigada, é uma honra. - Sorriu.

   - Mas no dia em que terminamos, eu acho que o ciúmes subiu a minha cabeça sabe? Não me orgulho disso, e eu queria me desculpar por isso. - Solto um suspiro alto. - Então, logo depois que terminamos, no dia seguinte fui atrás da Jieun, e nós acabamos nos beijando... ou melhor, eu a beijei. - Passo a mão em um gesto nervoso. - Quando você falou que ia sair com um amigo, aquilo me deixou furioso. - Solto um sorriso sem graça. - Eu tive tanto medo de te perder, a primeira coisa que imaginei é que não existe amizade entre homem e mulher.

   - Mas você tem amizade com a Jieun.

   - Eu sei, eu sei. - Fecho os olhos fortemente, tudo isso estava me dando uma dor de cabeça horrível. - E por isso estou aqui, quero te pedir perdão, sinceramente.

   - Oppa, - Sua mão alcança a minha por cima da mesa, e da um pequeno aperto. - você não precisava se preocupar. O meu coração sempre foi seu, mesmo que todos os homens se jogassem aos meus pés, nenhum se comparava a você.

   - Eu sinto muito. - Minha voz sai como um lamurio.

   - Mas eu fico feliz que você tenha me contado. Espero que você seja feliz. Não se esqueça de se alimentar bem, de ter um sono regulado, e de se agasalhar bem nesse tempo frio. O tempo em que tivemos juntos foi ótimo, eu não tenho nada do que reclamar. Não se culpe por isso. - Ela sorri, mas nossos olhos estavão marejados. Eu jamais iria me perdoar por estar perdendo a mulher da minha vida.

   - Obrigada por tudo. - Sorrio de volta.

   No final, nós prometemos ser amigos e não perdemos contato. Apesar de estar triste, de alguma forma eu estava feliz por ela não estar me odiando. Posso afirmar que o tempo que vivi ao lado dela, foi os melhores da minha vida.

MINA

   Eu não podia dizer que estava triste, mas também não estava feliz, acredito que no final eu estava aliviada. Não tinha sido um termino desastroso, na verdade a gente tinha terminado amigavelmente.

   Agora, existia outra coisa que rondava minha mente. Jieun. A história que ela me contou ainda me assombrava, e não sabia como resolveria tal caso. Eu queria ajuda-la, queria fazer algo, mas não sabia por onde começar. Então a partir dali, eu comecei a rezar. Se isso fosse necessário para ajuda-la, então era isso que faria. 

   Eu lembro que ela disse no meio de sua confissão, que se uma pessoa acreditasse em anjos, eles apareceriam. Então, assim que cheguei em casa, tranquei a porta e abri as janelas, para que deixasse o vento entrar, e também, se algum deles aparecessem a janela precisava estar aberta, não é mesmo?

   Me posicionei em frente a janela, e mentalmente agradeci que a visão dava para o quintal. Se alguém me visse, diria que sou louca.

   - Então, a partir de hoje, oficialmente acredito em anjos. Pode aparecer, eu acredito em vocês. - Andei de um lado para outro, me sentindo nervosa. Se um realmente aparecesse ali, eu não saberia o que fazer. - Estou esperando, eu juro...

   Depois de meia hora repetindo a mesma coisa, solto um suspiro frustrada, e me jogo na cama. Eu não sabia o que fazer para chamar a atenção deles. Mas sei que daria um jeito, disso eu tinha certeza.

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Hellooo, passei aqui rapidinho pra dizer, que eu não ia separar eles dois, porém quando eu estava escrevendo fiquei incomodada com o que o Soobin fez, eu escrevi esse capitulo 3 vezes, para enfim chegar nesse capitulo que está escrito. Demorou alguns dias também para que eu pudesse me decidir, se ele continuariam ou não. Na verdade ainda não sei, pode ser que as coisas mudem no futuro. Eles voltem, ou não.

Enfim, aguardem.

Deem muito amor, e não esqueçam do votinho <3