Já ouviu falar em almas gêmeas? Pessoas que nasceram para ficar juntas?
Provavelmente sim. Muitas vezes durante boa parte da vida ouvimos e vemos esses tipos de coisa. Em livros, sites e até mesmo em desenhos animados, quando o bom moço termina ao...
Alguns poucos raios de Sol adentraram a janela do quarto onde Celine e Alina dormiam. As duas dormiam como se não houvesse um amanhã. Possuíam cabelos desgrenhados e roupas amarrotadas. Celine dormia em uma posição mais confortável, enquanto Alina dormia com a cabeça para fora da cabeceira.
O celular de Celine vibra incessantemente no criado mudo ao seu lado. Ela resmunga e vira para o outro lado. Não está nem um pouco afim de perder seu sono neste momento, seu corpo precisa de mais descanso. Porém o aparelho continua. Irritada por ter que abrir os olhos para descobrir o que era, ela pega o celular e observa sua tela.
Eram mensagens. Mensagens dele.
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Um pequeno sorriso brincava nos lábios da ruiva. Em apenas um terço de segundo ela já está de pé. Foi até o banheiro e escovou os dentes lavando o rosto em seguida. Apenas com essas simples coisas já parecia uma nova pessoa. Vestiu uma blusa rosa clara e um short jeans confortável, estava em casa, ora.
Assim que voltou ao quarto, viu Alina com a mão apoiando a cabeça enquanto olhava curiosa para ela. Estava descabelada e com os olhos inchados e vermelhos. Tentando segurar a risada a ruiva a encarou com as mãos na cintura.
– O que foi?
– Bom dia pra você também. – coçou os olhos com os nós dos dedos – Porque estava cantando?
– Que? Eu não estava cantando.
– Estava sim.
– Não estava.
– Estava.
– Não.
– Celine você estava cantando, não tente me enganar. – Levantou com um semblante mais sério dessa vez, alguém ficou bravinha – Estava cantando como aquelas personagens de filmes quando encontram o amor. – juntou as mãos olhando para cima, piscando com seus cílios volumosos para fazer um charme. Como uma princesa.
– Olha, eu realmente não lembro de ter cantado então nem vem. – Sorriu.
– Tanto faz, se não quiser acreditar fique a vontade. – deu de ombros – Mas você cantou.
– Enfim – suspirou sorrindo um pouco – Vou preparar o café.
– Ok, não demoro. Vou só ficar um pouco mais apresentável.
Celine deu de ombros mais uma vez e se retirou. Quando chegou à sala, observou pela janela as flores do lado de fora da casa. Estavam bonitas e saudáveis graças à terra estercada que havia sido posta a não muito tempo. Ela sorriu e ao se virar e ver a blusa que Michael a dera no dia anterior. Ele foi tão gentil e agradável, não por dar a ela algo de valor sentimental, mãe por ter sido tão adorável em todo o momento. Ele foi simplesmente incrível. Pegou então o pó de café e colocou na máquina, um bom café seria ótimo para livrar um pouco sua mente do foco do mulato… ou não.