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 — Salaam Aleikum! — Uma moça completamente coberta surgiu, aproximando-se de Aldous e Ianos com leves passos.

Aleikum Essalam! — retribuiu Aldous, pegando Sigmund para mantê-lo imóvel. — O homem está selado. Se observei bem, não pode manter a ordem mental... é um bom momento para lidarem com ele!

— Os selos são frágeis! — reportou Ianos. — Dependendo de quanta força aplicarem no romper, também o atingirão.

— Guardamos muitos... agradecemos! Lidamos com o homem.

Ianos pegou Chase no colo e começou a caminhar para cima.

— Posso cuidar do herdeiro!? Aproveitar-se da louca sabedoria para fazer isto consigo mesmo é ainda mais insano! — criticou Ianos.

Sigmund estava quieto. Vozes enraivecidas ecoaram em sua mente, jurando morte ao iluminado.

Aldous seguiu Ianos e sentou, apoiando Sigmund com um dos braços e ajeitando seu cabelo para deixar a nuca à mostra.

— Aquiete-se. Ele não pode errar, é letal! — ameaçou Aldous.

"Sim, senhor", ecoou a voz de Sigmund em conjunto a muitas outras no íntimo de Aldous, que franziu o cenho, preocupado.

Ianos primeiramente foi até Chase, lidar com as sequelas do arrancar da Loucura, realizando preces por seu sobrinho e irmão.

Ao terminar, aproximou-se de Sigmund, o envolveu energeticamente para acalmar a grande revolta e usou da agulha.

Sigmund ficou embriagado, o doce perfume passeou e ele sorriu pensando em Althea, mas acabou adormecendo.

— Epidotes, pode averiguar como está Moros? — pediu Aldous.

— Irei. Gosto do vínculo que vejo... fico esperançoso! — Ele riu.

Aldous riu; "Um vinho agora cairia bem!", pensou.

Nêmesis! — invocou Ianos.

Namaskara, meu pai! — cumprimentou o rapaz. — Algos!

— Temos trabalho, pode enviar as infortunadas aos degraus!? Logo, ajudarei — pediu Ianos, gentil. — Meu irmão me permite lidar com as suas? Ao menos, deixá-las próximas à sétima escadaria...

— Faça! Somos quatro em casa, é possível! — assentiu Aldous.

Ianos saiu andando com seu filho.

"Horda...", disse Aldous no íntimo dos seus.

"Estamos chegando para reagrupar, meu pai", reportou Fitz.

Aldous suspirou, aliviado, e não tardou para chegarem os três.

— Epifron caiu? — arguiu Byron ao chegar, o verificando.

Aldous tentou, mas nada disse.

— Parece bem. Que bom! — Byron sorriu, tentando dar otimismo ao pai. — As coisinhas eram irritantes, mas não me excedi.

— Eram muitos... qual é o objetivo de um ataque tão grande, usando tantos? Alguns nem eram de seu povo! Tsc — lamentou Fitz.

— Deidades insanas... — suspirou Byron.

— Posso voltar ao cuidado dos vivos, meu pai? — pediu Irvin.

— Mesmo vendo o dano daqui; é quase impossível crer. — Aldous olhou o rubro céu. — Fique à vontade, Calis. Cuide-se!

Irvin o cumprimentou e partiu.

— Epidotes e Nêmesis auxiliarão enviando nosso serviço para a escadaria... podem se juntar a eles para isto ou voltar para casa.

Algos - Livro α - 3ª EdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora