09.

643 69 7
                                    

S/N COLLINS,
narrativa.

— Como ficou? - Questiono para duas garotas deitadas de bruço na minha cama, mostrando um desenho que havia acabado de terminar.

— Ficou lindo! - Responde Max, tirando os olhos do celular para responder.

— Sim, ficou lindo, S/n! - Exclama Beverly, sorrindo para mim.

Coloco meu caderno na escrivaninha e olho para as duas, que estavam no celular fazia um longo tempo.

— Ei, vocês sabem que temos que terminar as questões de matemática, né? É isso que vieram fazer.

— Eu não quero fazer - Resmunga Max, largando o celular e se deitando na cama.

— Eu também não. - Bev murmura, indo na onda de max.

Eu entendo elas, eu também não aguentava mais responder uma pergunta daquele livro chato.

— Eu sei, mas temos que terminar, está bem? Vale ponto, lembram?

Mas não queria começar mal, principalmente quando estamos falando de matemática.

— O semestre começou agora - Diz Max, me encarando preguiçosa.

— E é assim que você repente de ano, Max. - Argumento, fazendo a garota resmungar mais alto.

— Droga. Está bem, você venceu, vamos terminar esse questionário logo! - Max se rende, pegando suas coisas.

— Ei, vocês estão sabendo que no fim de semana vai ter uma festa na pedreira? - Bev comenta, pegando seus livros e se juntando a nós. — Parece que a maioria do segundo ano vai.

— O lucas comentou comigo hoje, acho que ele e os meninos vãob- Diz Max, batucando sua lapiseira no livro de matemática.

— Vocês estão afim de ir? - Questiona Beverly, olhando para nós com seu telefone em mãos.

- Sei lá, as vezes essas festas são chatas. - Responde Max, dando os ombros.

Bem, eu realmente não sou fã de eventos sociais, mas talvez uma festa na pedreira com minhas amigas não cairia mal. Quem sabe eu não conheça novas pessoas. Quer dizer, eu não sou tão boa com isso também... Mas é uma oportunidade.

— Vou pensar - Respondo, depois de um longo pensamento. — Agora vamos lá.

As duas ruivas ao meu lado bufam e pegam suas canetas quase sem tinta.

Passamos bastante tempo assim; com o traseiro dolorido por estarmos sentadas à muito tempo, com mãos formigando por escrevermos muitos cálculos e bocejos, muitos bocejos.

Nas graças a minha mãe, que nos salvou chamando-nos para o jantar nos livramos dessas terríveis sensações.

Eu, Max e Bev nos levantamos tão rapidamente quando minha mãe nos chamou que achei que nós três iríamos desmaiar.

— Graças a Deus, senhora Collins, se eu ficasse mais um minuto naquele quarto resolvendo aquelas equações juro que iria surtar! - Max dizia, agradecendo minha mãe que ria do comentário da garota. — Matemática me deixou com fome.

— O cheiro está muito bom - Beverly puxa saco, sentindo o aroma do jantar que minha mãe havia preparado.

Nós escutamos muito isso aqui em casa. Acho que é pelo fato de minha mãe ser uma chefe de cozinha. Bem, ela tem vários restaurantes espalhados pelo Maine. Uma chefe bem sucedida, não?

Todos estavam à mesa, comendo e contando como havia sido o dia de cada um, foi um jantar legal. Max e Bev melhoraram muito a noite, na verdade. Tirando o fato de termos respondido milhares de questões matemáticas.

Afinal, a pior parte da noite foi ter que me despedir delas. Sei que amanhã veria elas novamente, mas seria dentro de uma escola, não é a mesma coisa.

Quando minhas duas amigas foram embora, eu não tive outra escolha a não ser tomar banho e dormir, amanhã eu teria que acordar cedo de novo.

Me aconchego entre meus lençóis, junto com minha gata, que estava na ponta da cama, enrolada. peguei no sono rápido, eu estava cansada.

comentem na fanfic e eu digo se esperava ou não vius 😊!!

library girl,  BORIS PAVLIKOVSKYOnde histórias criam vida. Descubra agora