NARRATIVA,
narradora.Uma S/n inquieta chacoalhava seus pés no chão e olhava para o relógio em cima da lousa de giz repetitivamente, esperando o sinal tocar.
Já fazia dois dias desde que boris não comparecia as aulas, definitivamente tinha algo de errado e os amigos do cacheado já até disseram para a garota que era perda de tempo, que Boris não iria falar com ninguém mas a garota estava decidida em visitar o garoto.
A preocupação falou muito mais alto que a razão e ela nem se quer ligava mais para o que o garoto iria dizer ou fazer se a visse batendo na porta de sua residência.
Assim que o sinal ecoou pela Derry High School, S/n não hesitou em pegar seu material e sair em passos apressados pelo corredor turbulento da escola. Porque não eram alunos lentos que a impediria de estar em um minuto no ponto de ônibus, esperando o trasporte para levá-la para a casa de Boris.
A garota pegou seus fones e colocou-os em seus ouvidos, na tentativa de relaxar pelo caminho, porque sabia que seria difícil se ao menos conseguisse falar com o moreno.
Ansiosa, a Collins olhava as paisagens repetitivas que via todos os dias pela janela do ônibus escutando uma música repetitiva que sempre escutava no caminho.
Em um curto tempo, S/n já havia descido do ônibus e estava parada em frente a porta da morada de Boris Pavlikovsky. Respirando fundo e se preparando para o que viria logo depois, bateu na porta e ficou esperando, algum ser humano atender. O que não foi o que aconteceu.
Entretanto, S/n não estava disposta a voltar para casa sem pelo menos trocar uma palavra com Boris, iria ficar ali até anoitecer se for preciso - ou se seus pais enviarem uma mensagem para a garota. Mas ela não contava com isso.
Depois de alguns minutos, cansada e com as mãos doendo, S/n começou a cogitar em ir embora e que talvez não tivesse ninguém em casa mesmo, até a porta finalmente ser aberta e com ela uma figura velha e irritada cheirando a cigarro e álcool aparecer.
— Eu não quero seus biscoitos, garota - Murmura o pai de Boris, já irritado pela garota estar o incomodando.
— Boa tarde, senhor Pavlikovsky, desculpe o incômodo, mas eu não vim vender biscoitos. Eu só queria saber se o boris está em casa - Disse a garota, tentando não soar incoveniente, mexendo às mãos conforme ficava mais nervosa.
— Ele está sim e quem é você?
— Eu sou uma amiga da escola, poderia conversar com ele?
O homem soltou uma risada nasal, como se achasse que fosse algum tipo de brincadeira e disse:
— Ele está muito ocupado no momento, mas eu falo que você perguntou dele - Com um sorriso falso, ele tentava encurtar a conversa o mais rápido possível.
S/n assentia, não aceitando muito bem o fato de ter vindo até lá atoa e de não ter conseguido ao menos dizer um "Oi" ao cacheado.
— Na verdade... Ele está bem? Ele faltou esses dias na escola, achei que tinha acontecido alguma coisa - Tocou no assunto aproveitando que tinha alguém que podia dar respostas a ela.
— Boris pegou um resfriado, mas está tudo certo com ele.
A garota assentiu novamente, sentindo que não tinha algo certo ainda, mas não iria dar em absolutamente nada.
— Obrigada pela ajuda, então, senhor Pavlikovsky. Pode dizer ao Boris que eu estive aqui?
O homem assentiu e logo em seguida sem ao menos se despedir, fechou a porta na cara da garota, que levantou as sobrancelhas, surpresa com a grosseria.
Por mais que havia tido informações "concretas" sobre Boris, S/n ainda sentia que havia algo errado, que Boris não havia furado com ela por causa de um simples resfriado.
Mas mesmo se não fosse, não iria mais forçar a barra, o jeito era esperar o garoto chegar em um de seus amigos e explicar o que realmente aconteceu.Porém, ninguém sabia quanto tempo isso ia levar.
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library girl, BORIS PAVLIKOVSKY
Fanfictionem meio dos livros de uma biblioteca local boris se vê encantado pela garota nova da cidade.