S/N COLLINS,
narrativa.Subo as pequenas escadas do ônibus escolar e passo pelo corredor estreito até o último assento, que já estava ocupado por uma pessoa. era o único banco sobrando já que o ônibus estava cheio hoje.
Por incrível que pareça minha noite de sono tinha sido boa ontem à noite, isso é bem difícil, já que meu sono estava desregulado no meio das férias, eu procurei regular e tive sucesso. Mas tem vezes que as noites não são boas e percebo isso quando acordo parecendo que não dormi nada ou quando acordo dolorida.
Pego meus fones brancos e coloco-os em meus ouvidos, estava pronta para escolher uma playlist para escutar enquanto o ônibus cursa caminho para escola, mas sou interrompida, por uma voz masculina (estranhamente conhecida) me chamando, ao meu lado.
Ao encarar para o garoto que me chamava, vejo Boris, com um sorriso amigável ao me ver. Reparo os olhos fundos, o que parecia que a noite dele não havia sido boa, reparo também nos cachos bagunçados, que na verdade dava um charme à ele.
Saindo dos meus pensamentos, sorrio de volta, e digo;
— Boris? Veja só, nos encontrando de novo, hein? Olá!
— Não é? Parece que você está me perseguindo - Ele brinca, me fazendo rir.
— Talvez eu esteja mesmo - Entro na brincadeira e ele gargalha.
Fazemos uma pausa nos recuperando das risadas e Boris diz, entediado:
— Ei, você realmente respondeu todas aquelas questões de matemática?
— Sim, respondi - Assenti, dizendo como se tivesse sido fácil. — Quer dizer, foi uma luta bem difícil, mas respondi!
— Sério? Sorte a sua, tenho certeza que não vou ganhar nem metade dos pontos prometidos. - Ele diz, desapontado mas ao mesmo tempo parecendo não estar ligando.
— Bem, a professora sempre se atrasa, quem sabe meu caderno não apareça na sua mesa - Digo com um sorriso travesso.
— Gostei disso - Diz ele, animado. — Mas mudando totalmente de assunto, ontem no almoço não conseguimos conversar muito.
— Sim, pois é - Concordo, colocando um mexa fugitiva de meu cabelo atrás da orelha. — Você queria me perguntar algo não é? O sinal tocou e não deu tempo.
— É - Ele afirma, desviando o olhar e fazendo uma pausa. — Na verdade, não é muito importante, eu nem me lembro direito. - Esfrega a nuca.
— Se lembrar me conta - Ele assente.
Em alguns segundos de silêncio, olho para a tela de celular de Boris, que estava no Spotify na aba de pesquisa que estava sendo preenchida por ele.
— Então, gosta de rock? - Pergunto, interessada.
— Oi? - ele tira os olhos do telefone, os levando para mim.
Aponto com a cabeça para a tela de celular que mostrava o perfil da banda Led Zeppelin.
— Ah, sim. na verdade, gosto um pouco. - responde. — Você curte?
— Não escuto tão frequentemente, mas conheço algumas bandas e até que curto sim.
— Sério? Isso é muito legal, eu escuto principalmente as-
— Deixe-me adivinhar; as antigas? - Interrompo, em um sorriso convencido.
— É, você meio que acertou.
— Rock antigo tem bem a sua cara, a propósito.
— Jura? - Eu assinto. — Vou levar isso como um elogio, então!
Em seguida o ônibus para e os alunos começam a descer.
— Vem, infelizmente chegamos. - Boris se levanta, colocando sua mochila nos ombros.
— Infelizmente - Repito, fazendo o mesmo que Boris e descendo do ônibus amarelo junto dele.
— Então, parece que vai ter uma festa na pedreira no fim de semana. - Boris começa, andando ao meu lado. — Acho que a maioria do segundo ano vai, suas amigas já devem ter falado com você.
— Sim, elas comentaram comigo, na verdade.
— Eu e os meninos estávamos pensando em ir, se você aparecer lá com as meninas acho que seria legal - Ele diz, e por um momento parecia que suas bochechas coraram.
— Beleza. É, acho que seria legal - Assinto, em uma risada nasal. — Então, o que acha de me passar seu número? Se eu realmente for, eu te aviso.
Havíamos parado de andar, ficando de frente um para o outro.
— Claro, seria... bom. - Responde, escapando um pequeno sorriso de seus lábios e tira seu celular do bolso. — Anota aí, então.
— Está salvo.
— Ótimo. Te vejo na aula de biologia? - Pergunta, começando a se movimentar.
— Claro, te vejo lá!
— Tchau, S/n - Ele acena para mim, em um sorriso pequeno.
— Até mais, Boris. - Aceno de volta, devolvendo o mesmo sorriso.
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library girl, BORIS PAVLIKOVSKY
Fanfictionem meio dos livros de uma biblioteca local boris se vê encantado pela garota nova da cidade.