ACEITE-ME (CONCLUÍDO)

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MARCO

Assim que meus pais chegam na minha casa já estou lá para recebê-los, quando Anne e eu decidimos que faríamos um jantar e contariamos aos nossos pais sobre nosso bebê que está por vir comecei a pensar na minha mãe, em qual seria sua reação e talvez com a chegada do nosso filho, ela esteja aberta a realmente conhecer a mulher da minha vida.

- Ah, meu filho, que saudade eu estava de você. Fique sabendo que sua mãe o perdoa, viu!? - dona Helena fala assim que desce do carro e vem me abraçar.
Depois daquele desastre que foi o jantar e no dia da descoberta da gravidez da minha raposinha, quando retornei a minha casa meus pais já tinha ido embora.

- Espero que você se comporte hoje, mãe. - falo para ela.

- Se não acontecer nada absurdo, é claro que me comporto.- garante.
- Assim espero.

Cumprimento o meu pai com um abraço e então ele me pergunta:

- Qual é a novidade?

- Vocês só vão saber no jantar. - respondo rindo. - Mas é algo que me deixou muito feliz.

- Dá pra perceber pelo seu sorriso, filho. - me abraça novamente.

- Só pode ter se separado daquela lá, isso seria uma ótima notícia. - minha mãe comenta.

- Isso nunca vai acontecer. - falo com certeza. - E se eu fosse você me acostumaria com a ideia porque aquela mulher vai ficar pra sempre na minha vida!

- Hellena, esqueceu o que nós conversamos? Quer afastar seu filho pra sempre de você?

Ela empina o nariz e entra dentro de casa sem dar mais uma palavra.

- Com o tempo ela vai gostar da Anne, filho. - meu pai dá umas batidas em meu ombro e também entra dentro de casa.

Sei que isso não vai ser fácil, mas vou tentar mais uma vez.

[...]

Durante a tarde, deixei meus pais em casa e fui até a casa da minha namorada aproveitando para ser oficialmente apresentado aos pais de Anne. Devido a antiga relação dela com os pais, não os conheci.

- Mãe, pai, eu quero que finalmente conheçam o Marco, o amor da minha vida. - minha namorada sorri me abraçando de lado. - Amor, essa é Louise e Mason, meus pais.

- É um prazer finalmente conhecê-los. - os cumprimento.

- O prazer é nosso, meu rapaz. - o pai dela acena com a cabeça e aperta forte a minha mão. - Vindo do trabalho?

-

Na verdade, estou vindo de casa, estava com os meus pais. Hoje é o meu dia de folga. - esclareço.

- E você trabalha com o que, rapaz?

- Trabalho em uma oficina mecânica. - o respondo.

- E...

- Chega de perguntas, ok? - Anne o interrompe.

Nesse mesmo momento, Jade e Bruce entrando correndo na sala pulando em cima de mim.

- Meus garotos! - me abaixo para fazer carinho neles. - Estavam com saudades? Nem parece que me viram hoje pela manhã. - rio.

Jade tenta a todo custo lamber meu rosto e Bruce está deitado no chão apreciando o carinho na barriga que está recebendo.

- Esses dois são uns amores. - Louise comenta. - Desde que chegamos eles estão fazendo de tudo, chamando bastante atenção. A Anne contou que vocês os adotaram de um abrigo.

- Sim, assim que batemos os olhos sabíamos que eram eles. - falo sorrindo.

Depois mais um alguns instantes de conversas e rindo um pouco das pequenas travessuras de Jade e Bruce, minha namorada me levou para o andar de cima.

- O que é que você quer aprontar comigo aqui encima, raposinha?

- Todas as coisas mais perversas possíveis. - morde meus lábios.

- O que é que você quer aprontar comigo aqui encima, raposinha?
- Todas as coisas mais perversas possíveis.