Livro Concluído
Anne Cameron era uma mulher dona de si, de personalidade forte, que sempre foi muito julgada pela sua profissão. Seus pais ainda a renegam por causa do caminho que ela escolheu seguir, ela é atriz de filmes adultos e eles nunca aceit...
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- Ainda não estou acreditando que o senhor está aqui? - falo para o meu pai que está a minha frente.
- Eu tinha que vir, o que aconteceu hoje foi minha culpa...
- Não foi, o Karl...- me interrompe novamente.
- Estava obcecado por causa de uma vingança por algo que eu causei. - ele fala. - Eu apreendi o pai dele.
- Ele me contou que não foi por isso, ele falou que antes de prederem o pai dele, mataram a mãe dele. - conto enquanto observo o pai e começa a passar um filme na minha cabeça que me trás muitas sensações ruins. - É...Eu não estou me sentindo muito bem agora... Eu preciso ir pra casa...Eu...
- Tudo bem, eu te entendo filha. Mas eu queria muito poder falar com você depois, conversar. - ele mexe suas mãos inquietas.
- Ok. - digo apenas. - Eu preciso ir.
- Pode ir, eu resolvo tudo por aqui.
[...]
- Você está bem? - meu amigo me questiona enquanto estamos a caminho de casa. - Que pergunta idiota. - suspira. - É óbvio que não está.
- Eu...Eu sinceramente não esperava que fosse sobreviver a isso...- suspiro. - E muito menos que seria meu pai a me salvar. Como... Como ele soube do que estava acontecendo? De onde eu estava? Como ele soube?
- Seu pai não é um simples policial, ele é das forças especiais e eu tive que entrar em contato com ele. - Hugo conta. - Não contei a você porque sabia que não iria gostar, que iria querer fazer tudo sozinha.
- Eu não estava preparada pra reencontrar o meu pai e quando adrenalina de tudo aquilo passou, tudo veio na minha cabeça de uma vez só e explodiu com uma bomba, um homem morreu na minha frente e em seguida o meu pai surgiu, ele foi o atirador. E também tudo aquilo que eu passei antes, cada palavra que ele e minha mãe me disseram quando me expulsaram de casa veio forte na minha cabeça. Eu não sinto raiva deles, mas a dor da rejeição nunca foi embora e rever ele só deixou ela mais forte. - levo as mãos ao meu rosto tentando enxugar as lágrimas que insistem em cair.
- Eu sinto muito, Ann. Eu sinto muito. - Hugo lamenta.
Assim que chegamos em casa, Mari vem correndo em minha direção e me abraça forte.
- Meu Deus! - suspira aliviada e começa a chorar. - Graças a Deus você está bem! Graças a Deus!
- Só fisicamente. - suspiro. - Eu preciso de um banho, preciso deitar.
- Anne... - ouço a voz de Marco e levanto a cabeça.
- Tentei fazer ele ir embora, mas...- Mari dá de ombros.
- Ele sabe de alguma coisa? - sussurro para minha amiga.
- Não contei, achei melhor você contar.
- Marco, nós podemos conversar depois? - falo com as forças que me restam. - Eu não estou bem, já passei por muita coisa hoje e eu não...
- Eu não vou embora, ainda mais depois de te ver nessa situação. Eu não posso ir. - fala se aproximando e minha amiga se desvencilha de mim. - Não sei o que aconteceu com você, mas não vou te deixar só.